O empate do Sporting, 2-2, em casa com o Tondela, a vitória do Benfica, 1-2, no Estoril e a derrota do Porto, em Guimarães, 1-0, coloca o Benfica em posição de grande vencedor desta jornada, pois ficou a tão-somente 2 pontos do líder Sporting e ultrapassou o FC Porto, isolando-se na segunda posição.
Sporting apático cede empate com o Tondela.
Depois de na passada jornada, o Sporting, ter conseguido virar um 0-2 ao intervalo, diante do SC Braga, para um extraordinários 3-2, no final do jogo, os leões, em novo jogo em casa, desta vez contra o Tondela, último classificado da Liga NOS, cedeu um inesperado empate e pode ver, Benfica e Porto, fazerem uma considerável aproximação antes de uma sempre complicada visita até Paços de Ferreira.
Neste novo jogo diante do seu público, os comandados de Jorge Jesus, voltaram a mostrar e a demonstrar muita apatia na primeira parte, alguns processos atrapalhados e sem capacidade de contrariar aquilo que foi a estrutura montada por Petit, treinador tondelense, ele que voltou a impor novo empate ao Sporting (já o tinha feito esta época enquanto treinador do Boavista).
A equipa leonina, com o seu onze habitual dos últimos jogos, foi incapaz de imprimir, desde o inicio, uma dinâmica de forma a sufocar o opositor e no meio-campo, William Carvalho, voltou a mostrar que está num momento menos bom, pois além da sua normal intensidade, tem-lhe faltado clareza no passe e não raras vezes se vê o médio leonino, além de executar de forma errada, fazê-lo também de forma lenta e em jogos contra este tipo de opositores, se calhar, o ideal, seria o treinador prescindir dos seus serviços e colocar em campo mais um elemento de ataque. Não foi por causa de William Carvalho que o Sporting empatou, mas muito do que se passou neste jogo, passou por aqui, o médio leonino foi o espelho daquilo que foram os processos da equipa na primeira parte e quando Rui Patrício, numa saída arrojada, cometeu penálti e foi expulso, em Alvalade, ficou-se novamente com a ideia, que este também seria um jogo de sofrimento. Estava-se no minuto 29 e além de ficar a perder, o Sporting ficava com menos um elemento em campo, pois Bruno César, havia cedido o seu lugar a Marcelo Boeck.
Ao intervalo, a formação do Tondela estava na frente e os adeptos, na bancada, suspiravam por mais uma segunda parte como a da jornada anterior.
No reatamento, Jorge Jesus lançou Gelson Martins para o lugar de William Carvalho e em boa hora o fez, porque o jovem jogador leonino foi um autêntico revulsivo do futebol da equipa e conseguiu, trocar as voltas à defesa contrária. O Sporting entrou em campo com a clara ideia de virar o resultado e em apenas 7 minutos, 54 por Slimani e 61, pelo próprio Gelson, que ao marcar este golo fez o Sporting atingir o golo 5000 nos campeonatos, entrou para a história leonina, ele que foi, sem dúvida, o homem da noite. Os leões desta segunda parte eram uma equipa diferente, mais práctica e com os processos mais bem definidos, só que a equipa não conseguiu matar o jogo e ficou à mercê do Tondela, que a 5 minutos do fim, por Chamorro, gelou Alvalade e colocou o empate final no marcador.
Castigo demasiado pesado para o Sporting, mas deve dizer-se que a equipa leonina se pôs a jeito e o resultado demonstra, principalmente, a total apatia da equipa na primeira parte. Assim, com este resultado, Benfica e Porto podem, em caso de vitória, fazer uma aproximação e colocar a Liga NOS ainda mais emocionante.
Benfica vira o resultado e cola-se ao Sporting.
No Coimbra da Mota, o Benfica, sabedor do empate do Sporting na véspera, sabia que uma vitória, além de colocar pressão aos leões, colocava os actuais campeões a apenas dois pontos da liderança.
Com isso na mente, desde cedo, os encarnados partiram a procura da vitória e quando o Estoril, na única oportunidade que dispôs em todo o jogo, se colocou na frente do marcador, por intermédio de Leo Bonatini, já o Benfica tinha desperdiçado duas boas ocasiões.
O Estoril com uma base defensiva bem montada tentava que o Benfica não se aproximasse da sua área e o golo obtido, teve o condão de colocar algumas dúvidas na equipa encarnada, mas foram os homens de Rui Vitória, que tinham mais posse e mais bola junto da área contrária. Contudo, quando o intervalo chegou, o resultado assinalava 1-0.
A segunda parte foi de total domínio benfiquista e para isso contribuiu a entrada de Mitroglou no terreno de jogo para o lugar de Jimenez, o Benfica exerceu uma pressão, de tal forma sufocante sobre o Estoril que a equipa de Fabiano Soares, ou perdia a bola após o primeiro toque ou colocava, sempre que podia, a bola fora do terreno de jogo. Por isso, quando Benfica marcou o seu primeiro golo, por intermédio de Mitroglou, percebeu-se que apenas se estava a dar justiça ao jogo e o tento da vitória, de autoria de Pizzi, não foi mais do que a confirmação da boa segunda parte encarnada, por isso, aos 67, de forma justo o Benfica chegou à liderança do marcador e venceu de forma que se pode considerar aceitável, pois na segunda parte, o Estoril foi uma sombra e não foi capaz de construir uma única jogada de perigo.
Vitória justa do Benfica, que após o empate do Sporting não vacilou e ficou, após esta jornada, a apenas dois pontos dos leões e com naturais ambições, depois de já ter estado a 7, de sonhar com a conquista do tri-campeonato.
Casillas afunda Dragão sem chama.
Depois de uma semana turbulenta, o Vitória de Guimarães não se deixou levar na cantiga e venceu o FC Porto, impondo nova derrota aos dragões e com isso deixou a turma portista, na terceira posição da Liga NOS.
As primeiras palavras têm de ser dedicadas à valentia vitoriana, que teve além de coração, a imagem do seu treinador em campo, ele que havia sido alvo de muita informação e contrainformação, e no fim do jogo, não conseguiu conter as lágrimas e viu-se um Sérgio Conceição emocionado e orgulhoso pelo trabalho dos seus pupilos.
O FC Porto foi a imagem daquilo que tem sido, ou seja, muito toque, muita posse, pouca acutilância e a verticalidade, no fundo, os mesmos pecados, a isso aliou-se, de forma trágica, a capacidade que Iker Casillas tem de falhar quando tudo parece fácil, assim foi no berço da nação e o “portero” espanhol, sofreu um golo que não se coaduna com o preço que custa. É um bom guarda-redes, parece que não há dúvidas, está numa fase descendente da carreira, também não se dúvida.
O frango sofrido, não é justificação para tudo, pois do outro lado, esteve um Vitória de combate e um jovem guarda-redes que parece saído numa rifa, tal a forma como agarrou o lugar e demonstra, a cada jornada, a sua qualidade.
Certo é que o Porto tentou, procurou, mas nunca com a qualidade ideal para fazer perigar a vitória vimaranense e a formação da casa, apoiada pelo seu público, que de certa forma sentiu também, todo o burburinho criado à volta da equipa, foi capaz de manter intacta a sua baliza e chegar ao fim com os 3 pontos somados.
Nom fim do jogo, a alegria de uns, contrastava com o desalento de outros e quando no flash-interview, Rui Barros, admitiu que vinha aí outro treinador, ficou a saber-se que era uma questão de tempo, hoje, sabe-se, que a SAD portista, escolheu o treinador José Peseiro, um homem experimentado e que vem com a clara missão de tentar reabilitar uma equipa fragilizada sobre o ponto de vista anímico. Será que a exigente massa adepta lhe vai dar o tempo necessário? Veremos…
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45).
Sporting apático cede empate com o Tondela.
Depois de na passada jornada, o Sporting, ter conseguido virar um 0-2 ao intervalo, diante do SC Braga, para um extraordinários 3-2, no final do jogo, os leões, em novo jogo em casa, desta vez contra o Tondela, último classificado da Liga NOS, cedeu um inesperado empate e pode ver, Benfica e Porto, fazerem uma considerável aproximação antes de uma sempre complicada visita até Paços de Ferreira.
Neste novo jogo diante do seu público, os comandados de Jorge Jesus, voltaram a mostrar e a demonstrar muita apatia na primeira parte, alguns processos atrapalhados e sem capacidade de contrariar aquilo que foi a estrutura montada por Petit, treinador tondelense, ele que voltou a impor novo empate ao Sporting (já o tinha feito esta época enquanto treinador do Boavista).
A equipa leonina, com o seu onze habitual dos últimos jogos, foi incapaz de imprimir, desde o inicio, uma dinâmica de forma a sufocar o opositor e no meio-campo, William Carvalho, voltou a mostrar que está num momento menos bom, pois além da sua normal intensidade, tem-lhe faltado clareza no passe e não raras vezes se vê o médio leonino, além de executar de forma errada, fazê-lo também de forma lenta e em jogos contra este tipo de opositores, se calhar, o ideal, seria o treinador prescindir dos seus serviços e colocar em campo mais um elemento de ataque. Não foi por causa de William Carvalho que o Sporting empatou, mas muito do que se passou neste jogo, passou por aqui, o médio leonino foi o espelho daquilo que foram os processos da equipa na primeira parte e quando Rui Patrício, numa saída arrojada, cometeu penálti e foi expulso, em Alvalade, ficou-se novamente com a ideia, que este também seria um jogo de sofrimento. Estava-se no minuto 29 e além de ficar a perder, o Sporting ficava com menos um elemento em campo, pois Bruno César, havia cedido o seu lugar a Marcelo Boeck.
Ao intervalo, a formação do Tondela estava na frente e os adeptos, na bancada, suspiravam por mais uma segunda parte como a da jornada anterior.
No reatamento, Jorge Jesus lançou Gelson Martins para o lugar de William Carvalho e em boa hora o fez, porque o jovem jogador leonino foi um autêntico revulsivo do futebol da equipa e conseguiu, trocar as voltas à defesa contrária. O Sporting entrou em campo com a clara ideia de virar o resultado e em apenas 7 minutos, 54 por Slimani e 61, pelo próprio Gelson, que ao marcar este golo fez o Sporting atingir o golo 5000 nos campeonatos, entrou para a história leonina, ele que foi, sem dúvida, o homem da noite. Os leões desta segunda parte eram uma equipa diferente, mais práctica e com os processos mais bem definidos, só que a equipa não conseguiu matar o jogo e ficou à mercê do Tondela, que a 5 minutos do fim, por Chamorro, gelou Alvalade e colocou o empate final no marcador.
Castigo demasiado pesado para o Sporting, mas deve dizer-se que a equipa leonina se pôs a jeito e o resultado demonstra, principalmente, a total apatia da equipa na primeira parte. Assim, com este resultado, Benfica e Porto podem, em caso de vitória, fazer uma aproximação e colocar a Liga NOS ainda mais emocionante.
Benfica vira o resultado e cola-se ao Sporting.
No Coimbra da Mota, o Benfica, sabedor do empate do Sporting na véspera, sabia que uma vitória, além de colocar pressão aos leões, colocava os actuais campeões a apenas dois pontos da liderança.
Com isso na mente, desde cedo, os encarnados partiram a procura da vitória e quando o Estoril, na única oportunidade que dispôs em todo o jogo, se colocou na frente do marcador, por intermédio de Leo Bonatini, já o Benfica tinha desperdiçado duas boas ocasiões.
O Estoril com uma base defensiva bem montada tentava que o Benfica não se aproximasse da sua área e o golo obtido, teve o condão de colocar algumas dúvidas na equipa encarnada, mas foram os homens de Rui Vitória, que tinham mais posse e mais bola junto da área contrária. Contudo, quando o intervalo chegou, o resultado assinalava 1-0.
A segunda parte foi de total domínio benfiquista e para isso contribuiu a entrada de Mitroglou no terreno de jogo para o lugar de Jimenez, o Benfica exerceu uma pressão, de tal forma sufocante sobre o Estoril que a equipa de Fabiano Soares, ou perdia a bola após o primeiro toque ou colocava, sempre que podia, a bola fora do terreno de jogo. Por isso, quando Benfica marcou o seu primeiro golo, por intermédio de Mitroglou, percebeu-se que apenas se estava a dar justiça ao jogo e o tento da vitória, de autoria de Pizzi, não foi mais do que a confirmação da boa segunda parte encarnada, por isso, aos 67, de forma justo o Benfica chegou à liderança do marcador e venceu de forma que se pode considerar aceitável, pois na segunda parte, o Estoril foi uma sombra e não foi capaz de construir uma única jogada de perigo.
Vitória justa do Benfica, que após o empate do Sporting não vacilou e ficou, após esta jornada, a apenas dois pontos dos leões e com naturais ambições, depois de já ter estado a 7, de sonhar com a conquista do tri-campeonato.
Casillas afunda Dragão sem chama.
Depois de uma semana turbulenta, o Vitória de Guimarães não se deixou levar na cantiga e venceu o FC Porto, impondo nova derrota aos dragões e com isso deixou a turma portista, na terceira posição da Liga NOS.
As primeiras palavras têm de ser dedicadas à valentia vitoriana, que teve além de coração, a imagem do seu treinador em campo, ele que havia sido alvo de muita informação e contrainformação, e no fim do jogo, não conseguiu conter as lágrimas e viu-se um Sérgio Conceição emocionado e orgulhoso pelo trabalho dos seus pupilos.
O FC Porto foi a imagem daquilo que tem sido, ou seja, muito toque, muita posse, pouca acutilância e a verticalidade, no fundo, os mesmos pecados, a isso aliou-se, de forma trágica, a capacidade que Iker Casillas tem de falhar quando tudo parece fácil, assim foi no berço da nação e o “portero” espanhol, sofreu um golo que não se coaduna com o preço que custa. É um bom guarda-redes, parece que não há dúvidas, está numa fase descendente da carreira, também não se dúvida.
O frango sofrido, não é justificação para tudo, pois do outro lado, esteve um Vitória de combate e um jovem guarda-redes que parece saído numa rifa, tal a forma como agarrou o lugar e demonstra, a cada jornada, a sua qualidade.
Certo é que o Porto tentou, procurou, mas nunca com a qualidade ideal para fazer perigar a vitória vimaranense e a formação da casa, apoiada pelo seu público, que de certa forma sentiu também, todo o burburinho criado à volta da equipa, foi capaz de manter intacta a sua baliza e chegar ao fim com os 3 pontos somados.
Nom fim do jogo, a alegria de uns, contrastava com o desalento de outros e quando no flash-interview, Rui Barros, admitiu que vinha aí outro treinador, ficou a saber-se que era uma questão de tempo, hoje, sabe-se, que a SAD portista, escolheu o treinador José Peseiro, um homem experimentado e que vem com a clara missão de tentar reabilitar uma equipa fragilizada sobre o ponto de vista anímico. Será que a exigente massa adepta lhe vai dar o tempo necessário? Veremos…
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45).