O Sporting foi afastado da Liga Europa, depois de não conseguir ir além do 0-0, no jogo da segunda mão dos 16 avos de final da competição da UEFA. Certo é que o Sporting jogou como nunca, mas foi eliminado…como sempre, frase que Paulo Bento usou e que pode ser usada também para definir o jogo de ontem.
Os alemães, confortavelmente instalados no resultado da primeira mão, 2-0, vieram até Alvalade deixar o tempo passar, a bola rolar e ver Diego Benaglio, guardião helvético, salvar-lhes a noite, ele que até é bem conhecido dos portugueses, jogou no Nacional, e de quem os sportinguistas até tinham boas recordações, pois já tinha sofrido 5 golos na casa do leão num só jogo, contudo ontem, foi uma muralha que encheu de forma soberba a baliza do Wolsfburgo.
Já o Sporting, necessitado de golos, fez uma exibição que só não foi notável porque não conseguiu marcar nenhum golo, de resto, os leões foram dominadores e autoritários, chegaram a vulgarizar o segundo classificado da Bundesliga mas, e há sempre um mas, golos, nem vê-los, e essa foi a grande diferença. Os germânicos, no cômputo geral da eliminatória, tiveram 7 oportunidades claras de golo e marcaram 2, o Sporting teve as mesmas 7 e…não marcou nenhuma. Um pormenor que fez toda a diferença, além de uma grande penalidade que não foi assinalada a favor do Sporting, em território alemão, com o jogo, nessa altura, empatado a zero.
Numa semana conturbada em Alvalade, mais uma, pelo caso Jefferson, pode até dizer-se, que a jovem formação leonina não acusou o diferendo entre o clube e o jogador nem a falta do influente lateral esquerdo. Não foi por aí, que este Sporting fraquejou, faltou-lhe sim, “killer instinct”, para a tão ansiada r3virav0lta.
Marco Silva surpreendeu ao incluir o japonês Junya Tanaka de início, em detrimento de Montero, mas o nipónico travou uma luta interessante com Benaglio, da qual saiu perdedor e quando o guarda-redes não brilhou, o poste resolveu-lhe o problema. Assente num quarteto defensivo que se mostrou muito sólido, num meio campo onde William está de regresso à melhor forma, mas com Adrien a dar mostras de algum desgaste, este Sporting pecou pela incapacidade de finalização, onde Tanaka foi o expoente máximo e Nani e Carrillo também lhe seguiram as pisadas, estes dois, longe da forma que já se lhes viu esta época.
O treinador leonino ainda arriscou, na segunda parte, ao colocar Slimani ao lado de Tanaka, sacrificando Adrien, mas o argelino acusou o tempo de paragem, perto do fim colocou mais lenha na fogueira, Mané e Montero, renderam Carrillo e Tanaka, mas o resultado não se alterou e o Sporting viu esfumar-se a passagem nesta eliminatória.
Com tanto desperdício na frente de ataque, o destino do Sporting foi traçado com glória mas sem resultados prácticos, os leões caíram de pé, um facto indesmentível, mas caíram.
Fica na memória um bom jogo, que permite a equipa sair “viva” deste confronto, quando já no próximo domingo, viaja até ao Dragão, para um embate que pode ajudar a resolver algumas contas deste campeonato.
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45)
Os alemães, confortavelmente instalados no resultado da primeira mão, 2-0, vieram até Alvalade deixar o tempo passar, a bola rolar e ver Diego Benaglio, guardião helvético, salvar-lhes a noite, ele que até é bem conhecido dos portugueses, jogou no Nacional, e de quem os sportinguistas até tinham boas recordações, pois já tinha sofrido 5 golos na casa do leão num só jogo, contudo ontem, foi uma muralha que encheu de forma soberba a baliza do Wolsfburgo.
Já o Sporting, necessitado de golos, fez uma exibição que só não foi notável porque não conseguiu marcar nenhum golo, de resto, os leões foram dominadores e autoritários, chegaram a vulgarizar o segundo classificado da Bundesliga mas, e há sempre um mas, golos, nem vê-los, e essa foi a grande diferença. Os germânicos, no cômputo geral da eliminatória, tiveram 7 oportunidades claras de golo e marcaram 2, o Sporting teve as mesmas 7 e…não marcou nenhuma. Um pormenor que fez toda a diferença, além de uma grande penalidade que não foi assinalada a favor do Sporting, em território alemão, com o jogo, nessa altura, empatado a zero.
Numa semana conturbada em Alvalade, mais uma, pelo caso Jefferson, pode até dizer-se, que a jovem formação leonina não acusou o diferendo entre o clube e o jogador nem a falta do influente lateral esquerdo. Não foi por aí, que este Sporting fraquejou, faltou-lhe sim, “killer instinct”, para a tão ansiada r3virav0lta.
Marco Silva surpreendeu ao incluir o japonês Junya Tanaka de início, em detrimento de Montero, mas o nipónico travou uma luta interessante com Benaglio, da qual saiu perdedor e quando o guarda-redes não brilhou, o poste resolveu-lhe o problema. Assente num quarteto defensivo que se mostrou muito sólido, num meio campo onde William está de regresso à melhor forma, mas com Adrien a dar mostras de algum desgaste, este Sporting pecou pela incapacidade de finalização, onde Tanaka foi o expoente máximo e Nani e Carrillo também lhe seguiram as pisadas, estes dois, longe da forma que já se lhes viu esta época.
O treinador leonino ainda arriscou, na segunda parte, ao colocar Slimani ao lado de Tanaka, sacrificando Adrien, mas o argelino acusou o tempo de paragem, perto do fim colocou mais lenha na fogueira, Mané e Montero, renderam Carrillo e Tanaka, mas o resultado não se alterou e o Sporting viu esfumar-se a passagem nesta eliminatória.
Com tanto desperdício na frente de ataque, o destino do Sporting foi traçado com glória mas sem resultados prácticos, os leões caíram de pé, um facto indesmentível, mas caíram.
Fica na memória um bom jogo, que permite a equipa sair “viva” deste confronto, quando já no próximo domingo, viaja até ao Dragão, para um embate que pode ajudar a resolver algumas contas deste campeonato.
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45)