Tudo correu bem ao SC Braga nesta sua última visita a Barcelos. Para além de terminarem um longo jejum em termos de golos, os arsenalistas voltaram a vencer e só uma hecatombe os tirará do 4.º lugar. Além disso, Sérgio Conceição, que assistiu ao jogo da bancada por motivo de castigo, ainda poupou alguns elementos para esse desafio importantíssimo referente à primeira-mão das meias-finais da Taça de Portugal. Melhor era difícil, a disputar diante do Rio Ave na Pedreira, na próxima 3.ª feira.
Do outro lado, esteve um Gil Vicente a viver uma das suas fases mais negras, desde que regressou ao convívio dos grandes em 2011. Ao longo da semana, os responsáveis barcelenses realizaram uma campanha visando a motivação e apoio aos seus atletas: "Um gilista não desiste". Este jogo era, efectivamente, de vital importância para os gilistas. Mas a equipa de José Mota não deu uma resposta à altura, ao entrar em campo intranquila. Reflexo dessa intranquilidade, praticamente na primeira jogada do encontro, Diogo Viana cometeu uma infantilidade, ao derrubar Djavan na área. João Capela, muito perto do lance, não poderia fazer outra coisa que não a de marcar a grande penalidade. Chamado à conversão, o cabo-verdiano Zé Luís rematou para o golo, marcando à sua antiga equipa, embora o guarda-redes gilista tivesse adivinhado a intenção do remate e por pouco não conseguiu desviar a bola da baliza.
Se a vida dos Galos já estava complicada após sofrer um golo madrugador, mais complicadas ficaram quando à passagem do primeiro quarto de hora, o mesmo Zé Luís, bisou na partida.
Foi a capitulação da equipa barcelense. Daí até final, nunca mais se conseguiu encontrar, não obstante as alterações introduzidas por José Mota no início da segunda parte. Por sua vez, o Braga geriu a partida a seu bel-prazer, em gestão de esforço, e mesmo assim pertenceram ao conjunto da Cidade dos Arcebispos as oportunidades de golo mais flagrantes.
Com esta derrota, o Gil Vicente parece ter cavado ainda mais fundo o buraco onde se encontra. Vale a pena reler a crónica de José Manuel Torres publicada em Novembro neste blog, donde se podem retirar duas ilações. Primeiro, pouco ou nada mudou no clube barcelense nos últimos cinco meses. Segundo, esta época desastrosa não é obra do acaso, mas antes o resultado de várias decisões erradas, más opções e planeamento pouco eficaz. Em suma, os mesmos pecados que conduziram o SC Braga ao desastre na época 2013/2014 e para os quais António Fiúza e sua direcção, os principais responsáveis, poderão ter de pagar uma factura demasiado elevada.
Para terminar, os votos de uma Páscoa Feliz a todos os nossos leitores!
Ricardo Jorge
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45)
Do outro lado, esteve um Gil Vicente a viver uma das suas fases mais negras, desde que regressou ao convívio dos grandes em 2011. Ao longo da semana, os responsáveis barcelenses realizaram uma campanha visando a motivação e apoio aos seus atletas: "Um gilista não desiste". Este jogo era, efectivamente, de vital importância para os gilistas. Mas a equipa de José Mota não deu uma resposta à altura, ao entrar em campo intranquila. Reflexo dessa intranquilidade, praticamente na primeira jogada do encontro, Diogo Viana cometeu uma infantilidade, ao derrubar Djavan na área. João Capela, muito perto do lance, não poderia fazer outra coisa que não a de marcar a grande penalidade. Chamado à conversão, o cabo-verdiano Zé Luís rematou para o golo, marcando à sua antiga equipa, embora o guarda-redes gilista tivesse adivinhado a intenção do remate e por pouco não conseguiu desviar a bola da baliza.
Se a vida dos Galos já estava complicada após sofrer um golo madrugador, mais complicadas ficaram quando à passagem do primeiro quarto de hora, o mesmo Zé Luís, bisou na partida.
Foi a capitulação da equipa barcelense. Daí até final, nunca mais se conseguiu encontrar, não obstante as alterações introduzidas por José Mota no início da segunda parte. Por sua vez, o Braga geriu a partida a seu bel-prazer, em gestão de esforço, e mesmo assim pertenceram ao conjunto da Cidade dos Arcebispos as oportunidades de golo mais flagrantes.
Com esta derrota, o Gil Vicente parece ter cavado ainda mais fundo o buraco onde se encontra. Vale a pena reler a crónica de José Manuel Torres publicada em Novembro neste blog, donde se podem retirar duas ilações. Primeiro, pouco ou nada mudou no clube barcelense nos últimos cinco meses. Segundo, esta época desastrosa não é obra do acaso, mas antes o resultado de várias decisões erradas, más opções e planeamento pouco eficaz. Em suma, os mesmos pecados que conduziram o SC Braga ao desastre na época 2013/2014 e para os quais António Fiúza e sua direcção, os principais responsáveis, poderão ter de pagar uma factura demasiado elevada.
Para terminar, os votos de uma Páscoa Feliz a todos os nossos leitores!
Ricardo Jorge
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45)