Os jogos entre SC Braga e Vitória de Guimarães continuam a ser aliciantes e é impossível que este dérbi passe ao lado da generalidade dos adeptos portugueses. Independentemente do momento actual de cada uma das equipas, eu considero que o factor “casa” continua a ser determinante para o desfecho final. Se é verdade que os de Guimarães ainda não conseguiram qualquer triunfo no Estádio Municipal de Braga, e já lá vão 12 anos desde que os arsenalistas se mudaram para o novo anfiteatro, não é menos verdade que no renovado Estádio Dom Afonso Henriques costumam mandar os da casa. Qual a razão para esta tendência caseira? Talvez a vitamina motivacional decorrente da rivalidade de décadas tenha efeitos mais fortes nos visitados do que nos forasteiros, mas sem dúvida que o apoio entusiástico de uma e outra falange também exerça forte influência, antes e durante o tempo em que a bola salta dentro do rectângulo mágico.
Porém, neste primeiro duelo entre “Conquistadores” e “Guerreiros” houve um factor adicional de interesse, porque coincidiu com a chicotada psicológica vimaranense, ditando o afastamento de Armando Evangelista e a entrada para o seu lugar de Sérgio Conceição. Ao contrário do que seria de supor pelo pouco tempo de treino de que dispôs, o cunho pessoal do anterior timoneiro do SC Braga já se notou na forma de jogar da equipa, que entrou em campo com o pé no acelerador, muito pressionante e agressiva, tentando sufocar o adversário e remetê-lo para o seu meio-campo. Ao médio Tozé foi-lhe dada liberdade para girar na zona central e aparecer junto da área nas costas do ponta-de-lança, tal como acontecia com Rúben Micael. Já o colombiano Montoya, recebeu instruções para actuar como “falso” ala à semelhança do papel desempenhado por Rafa na época passada, isto é, em constantes diagonais para assim tentar desequilibrar a organização defensiva bracarense.
Às dificuldades já esperadas, Paulo Fonseca viu juntar-se duas contrariedades de vulto ainda durante a etapa inicial. Primeiro foi André Pinto a lesionar-se no ombro após uma disputa de bola e mais tarde fora Baiano a ter de sair devido a problema físico. Ora, não é fácil remendar uma defesa com o jogo a decorrer. Se para o lugar de André Pinto havia uma solução à altura, pois diga-se em abono da verdade que Boly esteve muito bem no jogo e quase fez esquecer o actual “patrão” da defesa bracarense, para o lado direito foi necessária uma opção de recurso, cabendo a Wilson Eduardo, em missão de grande sacrifício e sofrimento, tentar fechar o flanco. Obviamente, o Vitória de Guimarães tentou explorar essa debilidade, colocando o adversário em apuros, uma vez que Wilson não tinha apoio de Alan, porque o capitão foi sendo muito requisitado na zona central do meio-campo, onde o Braga quase nunca se conseguiu impor ao adversário.
Após cumprir o castigo, Mauro regressou à titularidade por troca com Luiz Carlos, e deverá ter feito um dos seus melhores jogos desta época. Depois das alterações forçadas na defesa, o seu apoio foi essencial a um quarteto que revelava muitas dificuldades em acertar com as marcações. Já Vukcevic, que tem funcionado como uma espécie de motor de arranque da equipa, ontem quase nunca foi capaz de levar a melhor sobre Cafu e Bouba Saré. Tal como Alan, que também experimentou muitas dificuldades dada o elevado ritmo de jogo que o Vitória impunha.
Apesar da emotividade do jogo e de algumas oportunidades de golo, a primeira parte ficou também marcada pelas muitas faltas, decorrentes das muitas disputas de bola e da preocupação de uma e outra equipa em não deixar jogar o adversário. Além disso, há ainda a registar pela negativa duas interrupções de jogo devido a mau comportamento dos adeptos. A primeira ocorreu atrás da baliza de Douglas, quando uma das claques do Braga arremessou diversos artefactos pirotécnicos para dentro de campo. Depois, junto à bandeirola de canto do lado direito do ataque do Braga, foram também arremessados vários objectos quando Mauro se preparava para a cobrança dos cantos. O médio brasileiro chegou a ser atingido por um telemóvel, tendo levado a P.S.P. a efectuar a detenção do adepto prevaricador.
A segunda parte não foi muito diferente da primeira, com o Vitória novamente a entrar forte e o Braga a tentar pausar o jogo com posse de bola. Sérgio Conceição não parava de esbracejar no banco, acumulando incentivos com brados de irritação sempre que as coisas não saíam como ele pretendia. É questionável se esta postura demasiado enérgica também não tem os seus malefícios, porque se notou em alguns momentos que os jogadores vitorianos apresentavam alguma ansiedade. Talvez fruto dessa ansiedade, não tiveram o suficiente discernimento para concretizar algumas boas ocasiões de golo, não obstante o facto de Kritcyuk também ter estado gigante, negando-lhes o golo em, pelo menos, duas ocasiões.
Por seu turno, Paulo Fonseca desesperava, pois a sua equipa não acertava na defesa, nem conseguia ter bola para praticar o futebol de que tanto gosta. Na frente, Rui Fonte e Stoijlikovic eram sujeitos a missão de sacrifício, tentando eles também recuperar o esférico que quase nunca lhes chegou “redondinho”.
Só que nestes jogos que teimam em não atar nem desatar, por vezes costuma vir ao de cima a classe e a inspiração de alguns jogadores. Foi o que aconteceu ao minuto 74, no qual se haveria de escrever a história deste jogo.
Numa das poucas jogadas bem conseguidas pelo Braga neste jogo, uma combinação de mestria entre Djavan, Rafa e Mauro, permitiu que o extremo internacional português se isolasse, cara-a-cara, com Douglas e com uma frieza típica dos grandes momentos, escolheu o momento certo para desferir o remate certeiro e colocado, sem qualquer hipótese de defesa para o guarda-redes capitão do Vitória. Neste lance há que destacar também a acção de Rui Fonte, que num movimento de recuo obrigou João Afonso a seguir no seu encalço, abrindo uma brecha por onde Rafa fez a incursão após ter sido bem assistido por Mauro.
Logo a seguir, os treinadores foram chamados a entrar em acção. E aqui Paulo Fonseca ganhou a Sérgio Conceição. Ao passo que o treinador arsenalista desfez o seu predilecto 4-4-2, ao retirar de campo Stoijlikovic (amarelado) fazendo entrar Luiz Carlos, passando a jogar com três unidades a meio-campo e apenas Rui Fonte na frente. Mas com esta alteração, finalmente conseguiu o controlo das operações na linha média. Por seu turno, Sérgio Conceição lançou dois avançados a jogo, Henrique Dourado e Licá, mas retirou de campo os seus criativos: Montoya e Tozé. Ora, como nem Cafu nem Bouba têm características de transportador de bola, a equipa apostou em futebol directo, passando a jogar num 4-4-2 com Tomané e Henrique no centro, apoiados por Licá e Valente nas alas. Porém, daí para a frente as iniciativas atacantes dos vimaranenses foram sempre neutralizadas, por um adversário que se fez valer da experiência e da serenidade para guardar a sete chaves tão importante vantagem.
Resumindo, o Braga acaba por ser premiado pela extrema eficácia, pela capacidade de sofrer, de se adaptar aos diversos momentos do jogo e de um maior controlo emocional dos seus jogadores e técnicos, conseguindo um triunfo no qual o resultado é muito melhor do que exibição produzida. Por seu lado, o Vitória é castigado pela falta de eficácia e pela ansiedade de querer fazer as coias rápido. Pela atitude que demonstraram e a forma intensa com que se entregaram ao jogo, mas também pelo bom futebol que praticaram a espaços, onde estiveram em destaque Tozé e Montoya, os vimaranenses mereciam obviamente outro resultado. É por isso pertinente perguntar por que razão os jogadores do Vitória não apresentaram a mesma atitude com Armando Evangelista, ou será que o ex-técnico pagou um preço elevado por ser natural da terra, um filme que já se viu em Guimarães, tal como em Braga?
Os jogadores do SC Braga não vão ter muito tempo de saborear este triunfo, porque na próxima quinta-feira irão defrontar o Groningen para a segunda jornada da Liga Europa e num espaço de apenas setenta e duas horas, voltam a medir forças com o Arouca, que esta época treinado por Lito Vidigal promete vir a ser um adversário complicado. Quanto a Sérgio Conceição, terá uma semana para recuperar a sua equipa e continuar a consolidar as suas ideias. No próximo fim-de-semana, tem pela frente novo desafio exigente aquando da visita a Alvalade, onde vai reencontrar Jorge Jesus, a quem infligiu duas derrotas em três jogos da época passada, quando ambos treinavam Braga e Benfica, respectivamente.
Os jogos entre SC Braga e Vitória de Guimarães continuam a ser aliciantes e é impossível que este dérbi passe ao lado da generalidade dos adeptos portugueses. Independentemente do momento actual de cada uma das equipas, eu considero que o factor “casa” continua a ser determinante para o desfecho final. Se é verdade que os de Guimarães ainda não conseguiram qualquer triunfo no Estádio Municipal de Braga, e já lá vão 12 anos desde que os arsenalistas se mudaram para o novo anfiteatro, não é menos verdade que no renovado Estádio Dom Afonso Henriques costumam mandar os da casa. Qual a razão para esta tendência caseira? Talvez a vitamina motivacional decorrente da rivalidade de décadas tenha efeitos mais fortes nos visitados do que nos forasteiros, mas sem dúvida que o apoio entusiástico de uma e outra falange também exerça forte influência, antes e durante o tempo em que a bola salta dentro do rectângulo mágico.
Porém, neste primeiro duelo entre “Conquistadores” e “Guerreiros” houve um factor adicional de interesse, porque coincidiu com a chicotada psicológica vimaranense, ditando o afastamento de Armando Evangelista e a entrada para o seu lugar de Sérgio Conceição. Ao contrário do que seria de supor pelo pouco tempo de treino de que dispôs, o cunho pessoal do anterior timoneiro do SC Braga já se notou na forma de jogar da equipa, que entrou em campo com o pé no acelerador, muito pressionante e agressiva, tentando sufocar o adversário e remetê-lo para o seu meio-campo. Ao médio Tozé foi-lhe dada liberdade para girar na zona central e aparecer junto da área nas costas do ponta-de-lança, tal como acontecia com Rúben Micael. Já o colombiano Montoya, recebeu instruções para actuar como “falso” ala à semelhança do papel desempenhado por Rafa na época passada, isto é, em constantes diagonais para assim tentar desequilibrar a organização defensiva bracarense.
Às dificuldades já esperadas, Paulo Fonseca viu juntar-se duas contrariedades de vulto ainda durante a etapa inicial. Primeiro foi André Pinto a lesionar-se no ombro após uma disputa de bola e mais tarde fora Baiano a ter de sair devido a problema físico. Ora, não é fácil remendar uma defesa com o jogo a decorrer. Se para o lugar de André Pinto havia uma solução à altura, pois diga-se em abono da verdade que Boly esteve muito bem no jogo e quase fez esquecer o actual “patrão” da defesa bracarense, para o lado direito foi necessária uma opção de recurso, cabendo a Wilson Eduardo, em missão de grande sacrifício e sofrimento, tentar fechar o flanco. Obviamente, o Vitória de Guimarães tentou explorar essa debilidade, colocando o adversário em apuros, uma vez que Wilson não tinha apoio de Alan, porque o capitão foi sendo muito requisitado na zona central do meio-campo, onde o Braga quase nunca se conseguiu impor ao adversário.
Após cumprir o castigo, Mauro regressou à titularidade por troca com Luiz Carlos, e deverá ter feito um dos seus melhores jogos desta época. Depois das alterações forçadas na defesa, o seu apoio foi essencial a um quarteto que revelava muitas dificuldades em acertar com as marcações. Já Vukcevic, que tem funcionado como uma espécie de motor de arranque da equipa, ontem quase nunca foi capaz de levar a melhor sobre Cafu e Bouba Saré. Tal como Alan, que também experimentou muitas dificuldades dada o elevado ritmo de jogo que o Vitória impunha.
Apesar da emotividade do jogo e de algumas oportunidades de golo, a primeira parte ficou também marcada pelas muitas faltas, decorrentes das muitas disputas de bola e da preocupação de uma e outra equipa em não deixar jogar o adversário. Além disso, há ainda a registar pela negativa duas interrupções de jogo devido a mau comportamento dos adeptos. A primeira ocorreu atrás da baliza de Douglas, quando uma das claques do Braga arremessou diversos artefactos pirotécnicos para dentro de campo. Depois, junto à bandeirola de canto do lado direito do ataque do Braga, foram também arremessados vários objectos quando Mauro se preparava para a cobrança dos cantos. O médio brasileiro chegou a ser atingido por um telemóvel, tendo levado a P.S.P. a efectuar a detenção do adepto prevaricador.
A segunda parte não foi muito diferente da primeira, com o Vitória novamente a entrar forte e o Braga a tentar pausar o jogo com posse de bola. Sérgio Conceição não parava de esbracejar no banco, acumulando incentivos com brados de irritação sempre que as coisas não saíam como ele pretendia. É questionável se esta postura demasiado enérgica também não tem os seus malefícios, porque se notou em alguns momentos que os jogadores vitorianos apresentavam alguma ansiedade. Talvez fruto dessa ansiedade, não tiveram o suficiente discernimento para concretizar algumas boas ocasiões de golo, não obstante o facto de Kritcyuk também ter estado gigante, negando-lhes o golo em, pelo menos, duas ocasiões.
Por seu turno, Paulo Fonseca desesperava, pois a sua equipa não acertava na defesa, nem conseguia ter bola para praticar o futebol de que tanto gosta. Na frente, Rui Fonte e Stoijlikovic eram sujeitos a missão de sacrifício, tentando eles também recuperar o esférico que quase nunca lhes chegou “redondinho”.
Só que nestes jogos que teimam em não atar nem desatar, por vezes costuma vir ao de cima a classe e a inspiração de alguns jogadores. Foi o que aconteceu ao minuto 74, no qual se haveria de escrever a história deste jogo.
Numa das poucas jogadas bem conseguidas pelo Braga neste jogo, uma combinação de mestria entre Djavan, Rafa e Mauro, permitiu que o extremo internacional português se isolasse, cara-a-cara, com Douglas e com uma frieza típica dos grandes momentos, escolheu o momento certo para desferir o remate certeiro e colocado, sem qualquer hipótese de defesa para o guarda-redes capitão do Vitória. Neste lance há que destacar também a acção de Rui Fonte, que num movimento de recuo obrigou João Afonso a seguir no seu encalço, abrindo uma brecha por onde Rafa fez a incursão após ter sido bem assistido por Mauro.
Logo a seguir, os treinadores foram chamados a entrar em acção. E aqui Paulo Fonseca ganhou a Sérgio Conceição. Ao passo que o treinador arsenalista desfez o seu predilecto 4-4-2, ao retirar de campo Stoijlikovic (amarelado) fazendo entrar Luiz Carlos, passando a jogar com três unidades a meio-campo e apenas Rui Fonte na frente. Mas com esta alteração, finalmente conseguiu o controlo das operações na linha média. Por seu turno, Sérgio Conceição lançou dois avançados a jogo, Henrique Dourado e Licá, mas retirou de campo os seus criativos: Montoya e Tozé. Ora, como nem Cafu nem Bouba têm características de transportador de bola, a equipa apostou em futebol directo, passando a jogar num 4-4-2 com Tomané e Henrique no centro, apoiados por Licá e Valente nas alas. Porém, daí para a frente as iniciativas atacantes dos vimaranenses foram sempre neutralizadas, por um adversário que se fez valer da experiência e da serenidade para guardar a sete chaves tão importante vantagem.
Resumindo, o Braga acaba por ser premiado pela extrema eficácia, pela capacidade de sofrer, de se adaptar aos diversos momentos do jogo e de um maior controlo emocional dos seus jogadores e técnicos, conseguindo um triunfo no qual o resultado é muito melhor do que exibição produzida. Por seu lado, o Vitória é castigado pela falta de eficácia e pela ansiedade de querer fazer as coias rápido. Pela atitude que demonstraram e a forma intensa com que se entregaram ao jogo, mas também pelo bom futebol que praticaram a espaços, onde estiveram em destaque Tozé e Montoya, os vimaranenses mereciam obviamente outro resultado. É por isso pertinente perguntar por que razão os jogadores do Vitória não apresentaram a mesma atitude com Armando Evangelista, ou será que o ex-técnico pagou um preço elevado por ser natural da terra, um filme que já se viu em Guimarães, tal como em Braga?
Os jogadores do SC Braga não vão ter muito tempo de saborear este triunfo, porque na próxima quinta-feira irão defrontar o Groningen para a segunda jornada da Liga Europa e num espaço de apenas setenta e duas horas, voltam a medir forças com o Arouca, que esta época treinado por Lito Vidigal promete vir a ser um adversário complicado. Quanto a Sérgio Conceição, terá uma semana para recuperar a sua equipa e continuar a consolidar as suas ideias. No próximo fim-de-semana, tem pela frente novo desafio exigente aquando da visita a Alvalade, onde vai reencontrar Jorge Jesus, a quem infligiu duas derrotas em três jogos da época passada, quando ambos treinavam Braga e Benfica, respectivamente.
Uma nota final para mais um episódio lamentável registado aquando do regresso dos adeptos do Braga, quando alguns dos autocarros foram apedrejados à saída de Guimarães, tendo provocado ferimentos ligeiros num dos adeptos. Uma acção cobarde e desumana que poderia ter consequências bem mais graves, orquestrada por energúmenos que teimam em continuar a usar o fenómeno futebolístico para impunemente praticar actos de violência e vandalismo. Em comunicado emitido logo após se ter conhecimento dos factos, a direcção do SC Braga fez questão de repudiar os actos, mas ao mesmo tempo demarcar o Vitória SC e a generalidade dos seus adeptos deste tipo de acções praticados por gente que, segundo refere o texto, “envergonha o Vitória SC e a cidade de Guimarães”. No mesmo comunicado, o emblema bracarense lamentou igualmente o facto da acção das forças de segurança destacadas para o jogo não ter sido eficaz em termos de protecção dos adeptos, tendo em conta o histórico de situações semelhantes ocorridas no passado.
Ricardo Jorge
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45)
Uma nota final para mais um episódio lamentável registado aquando do regresso dos adeptos do Braga, quando alguns dos autocarros foram apedrejados à saída de Guimarães, tendo provocado ferimentos ligeiros num dos adeptos. Uma acção cobarde e desumana que poderia ter consequências bem mais graves, orquestrada por energúmenos que teimam em continuar a usar o fenómeno futebolístico para impunemente praticar actos de violência e vandalismo. Em comunicado emitido logo após se ter conhecimento dos factos, a direcção do SC Braga fez questão de repudiar os actos, mas ao mesmo tempo demarcar o Vitória SC e a generalidade dos seus adeptos deste tipo de acções praticados por gente que, segundo refere o texto, “envergonha o Vitória SC e a cidade de Guimarães”. No mesmo comunicado, o emblema bracarense lamentou igualmente o facto da acção das forças de segurança destacadas para o jogo não ter sido eficaz em termos de protecção dos adeptos, tendo em conta o histórico de situações semelhantes ocorridas no passado.
Ricardo Jorge
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45)