Cristiano Ronaldo, um nome maior do futebol mundial
Antes da análise aos jogos de Benfica, Sporting e FC Porto, apenas umas linhas dedicadas a CR7, que, em Domingo de Páscoa, se me permitem, ressuscitou depois de alguns meses perdido não se sabe muito bem onde.
Começam a faltar adjectivos para descrever aquilo que o actual melhor jogador do mundo tem feito, além de ter marcado 5 golos ao Granada, num jogo que terminou com o resultado de 9-1, fez um hat-trick em apenas 8 minutos. Pelo Real Madrid já tem 300 golos em provas oficiais, tem pulverizado tudo que é recordes no Real Madrid e já está a tão-somente 7 golos de uma das maiores lendas do clube da capital espanhola, Alfredo di Stéfano, estando Raul, o melhor goleador de sempre da história do clube madrileno, a 23 golos de distância. A pergunta que fica é, será CR7 capaz de alcançar o mítico avançado espanhol ainda está época? No fim se farão as contas. Certo é que no domingo, Cristiano Ronaldo, voltou a colocar o seu nome nas bocas do mundo.
Liga NOS - Jornada 27
A jornada pascal trouxe vitórias concludentes do Benfica, 3-1, ao Nacional; do Porto, 5-0, ao Estoril e o empate do Sporting em Paços de Ferreira, a uma bola.
Com estes resultados, Benfica e FC Porto continuam a luta a dois pela conquista do campeonato, já o Sporting fica mais para trás na luta pelo segundo lugar e vê o SC Braga, que na sexta-feira, por sinal Santa, tinha vencido o Gil Vicente, em Barcelos, por 0-2, e assim fez uma aproximação aos leões.
Benfica saboreou as amêndoas
Na Luz, num estádio repleto de adeptos, o Benfica recebeu o Nacional da Madeira e fez do Sábado de Aleluia, um dia de total crença na conquista do campeonato.
Sem dar hipóteses ao Nacional, que nos primeiros minutos andou perdido em campo, os comandados de Jorge Jesus, cercaram de tal forma a baliza de Gottardi, que os ataques e oportunidades junto da baliza insular surgiam a uma velocidade vertiginosa com o valoroso guardião brasileiro, que defende as redes alvinegras, a adiar, conforme pôde e lhe foi possível, aquilo que era uma evidência, o golo encarnado. Fê-lo até ao minuto 21, altura em que Jonas, em boa hora o Benfica o foi buscar após ter sido renegado pelo Valência, abriu o activo após um passe de Gaitán (há, manifestamente, um Benfica com e outro sem o mágico argentino), passados 9 minutos, sem ainda se ter conseguido perceber muito bem o que o Nacional pretendia do jogo, Lima fez, após novo passe de Gaitán, o 2-0 e quase que fechou a contagem, que só não tomou maiores proporções até ao intervalo, porque Gottardi, não permitiu.
No recomeço, Manuel Machado, decidiu lançar no jogo, Tiago Rodrigues, só não percebe o porquê do jogador emprestado pelo FC Porto, ter ficado 45 minutos aquecer o banco, com a sua entrada a equipa ganhou nova organização, mas Jonas, num belíssimo remate de fora da área, fez ao minuto 59, o 3-0 e lançou a festa na Luz. Foi neste instante, tarde demais, que os madeirenses começaram a jogar melhor, talvez porque os encarnados descomprimiram um bocado e, aos 75 minutos, o já referido Tiago Rodrigues fez um golaço, que não só acordou Júlio César, que até então deveria ter estado o tempo todo a pensar a quem teria que comprar ovos da Páscoa, como despertou o Nacional, que pouco depois poderia ter feito novo golo e aí, se a bola tem entrado, talvez colocasse as águias a tremer, mas após este aviso, o Benfica voltou a tomar conta das operações e não mais permitiu sustos perto da sua baliza.
Vitória justa dos encarnados, que após derrota em Vila do Conde, não deram hipóteses ao Nacional e seguraram de forma convincente a liderança isolada na Liga NOS.
Grande Galo em Paços de Ferreira
O Sporting deslocou-se até Paços de Ferreira e empatou a 1-1, num jogo onde foi claramente superior, mas onde as falhas na concretização penalizaram os leões.
Na primeira parte o jogo foi de sentido único, o Sporting, com Nani na esquerda e Carrillo na direita, aproveitou o facto destes jogadores serem como setas, para explorar os flancos da linha recuada do Paços de Ferreira, por isso, o golo de Slimani, após boa jogada de contra-ataque conduzida por Nani, colocava justiça no marcador. Após o golo, o Paços de Ferreira, tentou mas não conseguiu chegar junto da baliza de Rui Patrício, pelo que o resultado ao intervalo, pecava apenas por escasso.
Na segunda parte, notou-se que os castores traziam das cabines mais ambição, mas o Sporting continuava na senda de ataque, e também na senda das perdidas escandalosas, João Mário e Carrillo, falharam cada um, golos cantados e isso, sabe-se, paga-se em alta competição. Foi o que aconteceu, quando após uma recuperação de bola junto da sua área, João Mário, tentou com um toque bonito, colocar a bola em Nani, Rodrigo Galo fez um corte limpo e à entrada da área, encheu-se de coragem, rematou a bola com violência tal, que a mesma só parou no fundo das redes, ficando a ideia que Rui Patrício poderia ter feito algo mais no lance.
Nesta altura faltavam jogar 15 minutos, a armada leonina voltou a tentar chegar ao golo, mas por duas vezes, os centrais da equipa, neste jogo Ewerton e Tobias Figueiredo, não conseguiram bater António Filipe e no fim do jogo, divisão de pontos.
Resultado injusto para os leões, que tiveram na falta de eficácia um castigo que valeu dois pontos perdidos.
Quaresma foi rei na Páscoa
Sabendo de antemão, que perder pontos nesta segunda-feira, contra o Estoril, equipa a quem o Porto tem dificuldades para ganhar, podia ser fatal nas aspirações à conquista do título, o FC Porto, venceu, sem grandes, para não dizer nenhumas dificuldades a equipa canarinha.
Não começou da melhor forma o jogo para o Porto, a quem, nos momentos iniciais, lhe faltou consistência, mas depois de encontrar o equilíbrio, a meio-campo, a equipa do espanhol Julen Lopetegui (que quando não inventa, dá-se bem) “despachou” os estorilistas e acalmou a poeira que se podia levantar no Dragão.
Neste jogo existe um nome próprio: Quaresma, foram dos pés dele que saíram os cruzamentos para o primeiro golo, autoria de Olivér, ao minuto 33 e para o segundo, aos 45+2, autoria de Aboubakar. Com 2-0 ao intervalo, as contas do jogo estavam fechadas, pois não se sentia capacidade de reacção à equipa estorilista e Quaresma ainda estava a meio dos festejos.
Na segunda parte, o Estoril (que estranho ver o Estoril jogar tão pouco), continuou completamente perdido em campo e no Porto, Quaresma era o nome maior da equipa e do jogo. O terceiro golo, de penalti, foi da sua autoria, pelo meio, Danilo, que já está de malas aviadas para Madrid, combinou com Aboubakar e fez o gosto ao pé, para ao minuto 76, o Mustang, terminar a “faena” com mais um golo, onde deixou sentado o guardião Wagner.
Vitória justa do FC Porto, que assim, desta forma, não permite que o Benfica baixe a guarda e continua na perseguição ao líder, com naturais e imaculadas aspirações de conquistar o título nacional.
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45).
Antes da análise aos jogos de Benfica, Sporting e FC Porto, apenas umas linhas dedicadas a CR7, que, em Domingo de Páscoa, se me permitem, ressuscitou depois de alguns meses perdido não se sabe muito bem onde.
Começam a faltar adjectivos para descrever aquilo que o actual melhor jogador do mundo tem feito, além de ter marcado 5 golos ao Granada, num jogo que terminou com o resultado de 9-1, fez um hat-trick em apenas 8 minutos. Pelo Real Madrid já tem 300 golos em provas oficiais, tem pulverizado tudo que é recordes no Real Madrid e já está a tão-somente 7 golos de uma das maiores lendas do clube da capital espanhola, Alfredo di Stéfano, estando Raul, o melhor goleador de sempre da história do clube madrileno, a 23 golos de distância. A pergunta que fica é, será CR7 capaz de alcançar o mítico avançado espanhol ainda está época? No fim se farão as contas. Certo é que no domingo, Cristiano Ronaldo, voltou a colocar o seu nome nas bocas do mundo.
Liga NOS - Jornada 27
A jornada pascal trouxe vitórias concludentes do Benfica, 3-1, ao Nacional; do Porto, 5-0, ao Estoril e o empate do Sporting em Paços de Ferreira, a uma bola.
Com estes resultados, Benfica e FC Porto continuam a luta a dois pela conquista do campeonato, já o Sporting fica mais para trás na luta pelo segundo lugar e vê o SC Braga, que na sexta-feira, por sinal Santa, tinha vencido o Gil Vicente, em Barcelos, por 0-2, e assim fez uma aproximação aos leões.
Benfica saboreou as amêndoas
Na Luz, num estádio repleto de adeptos, o Benfica recebeu o Nacional da Madeira e fez do Sábado de Aleluia, um dia de total crença na conquista do campeonato.
Sem dar hipóteses ao Nacional, que nos primeiros minutos andou perdido em campo, os comandados de Jorge Jesus, cercaram de tal forma a baliza de Gottardi, que os ataques e oportunidades junto da baliza insular surgiam a uma velocidade vertiginosa com o valoroso guardião brasileiro, que defende as redes alvinegras, a adiar, conforme pôde e lhe foi possível, aquilo que era uma evidência, o golo encarnado. Fê-lo até ao minuto 21, altura em que Jonas, em boa hora o Benfica o foi buscar após ter sido renegado pelo Valência, abriu o activo após um passe de Gaitán (há, manifestamente, um Benfica com e outro sem o mágico argentino), passados 9 minutos, sem ainda se ter conseguido perceber muito bem o que o Nacional pretendia do jogo, Lima fez, após novo passe de Gaitán, o 2-0 e quase que fechou a contagem, que só não tomou maiores proporções até ao intervalo, porque Gottardi, não permitiu.
No recomeço, Manuel Machado, decidiu lançar no jogo, Tiago Rodrigues, só não percebe o porquê do jogador emprestado pelo FC Porto, ter ficado 45 minutos aquecer o banco, com a sua entrada a equipa ganhou nova organização, mas Jonas, num belíssimo remate de fora da área, fez ao minuto 59, o 3-0 e lançou a festa na Luz. Foi neste instante, tarde demais, que os madeirenses começaram a jogar melhor, talvez porque os encarnados descomprimiram um bocado e, aos 75 minutos, o já referido Tiago Rodrigues fez um golaço, que não só acordou Júlio César, que até então deveria ter estado o tempo todo a pensar a quem teria que comprar ovos da Páscoa, como despertou o Nacional, que pouco depois poderia ter feito novo golo e aí, se a bola tem entrado, talvez colocasse as águias a tremer, mas após este aviso, o Benfica voltou a tomar conta das operações e não mais permitiu sustos perto da sua baliza.
Vitória justa dos encarnados, que após derrota em Vila do Conde, não deram hipóteses ao Nacional e seguraram de forma convincente a liderança isolada na Liga NOS.
Grande Galo em Paços de Ferreira
O Sporting deslocou-se até Paços de Ferreira e empatou a 1-1, num jogo onde foi claramente superior, mas onde as falhas na concretização penalizaram os leões.
Na primeira parte o jogo foi de sentido único, o Sporting, com Nani na esquerda e Carrillo na direita, aproveitou o facto destes jogadores serem como setas, para explorar os flancos da linha recuada do Paços de Ferreira, por isso, o golo de Slimani, após boa jogada de contra-ataque conduzida por Nani, colocava justiça no marcador. Após o golo, o Paços de Ferreira, tentou mas não conseguiu chegar junto da baliza de Rui Patrício, pelo que o resultado ao intervalo, pecava apenas por escasso.
Na segunda parte, notou-se que os castores traziam das cabines mais ambição, mas o Sporting continuava na senda de ataque, e também na senda das perdidas escandalosas, João Mário e Carrillo, falharam cada um, golos cantados e isso, sabe-se, paga-se em alta competição. Foi o que aconteceu, quando após uma recuperação de bola junto da sua área, João Mário, tentou com um toque bonito, colocar a bola em Nani, Rodrigo Galo fez um corte limpo e à entrada da área, encheu-se de coragem, rematou a bola com violência tal, que a mesma só parou no fundo das redes, ficando a ideia que Rui Patrício poderia ter feito algo mais no lance.
Nesta altura faltavam jogar 15 minutos, a armada leonina voltou a tentar chegar ao golo, mas por duas vezes, os centrais da equipa, neste jogo Ewerton e Tobias Figueiredo, não conseguiram bater António Filipe e no fim do jogo, divisão de pontos.
Resultado injusto para os leões, que tiveram na falta de eficácia um castigo que valeu dois pontos perdidos.
Quaresma foi rei na Páscoa
Sabendo de antemão, que perder pontos nesta segunda-feira, contra o Estoril, equipa a quem o Porto tem dificuldades para ganhar, podia ser fatal nas aspirações à conquista do título, o FC Porto, venceu, sem grandes, para não dizer nenhumas dificuldades a equipa canarinha.
Não começou da melhor forma o jogo para o Porto, a quem, nos momentos iniciais, lhe faltou consistência, mas depois de encontrar o equilíbrio, a meio-campo, a equipa do espanhol Julen Lopetegui (que quando não inventa, dá-se bem) “despachou” os estorilistas e acalmou a poeira que se podia levantar no Dragão.
Neste jogo existe um nome próprio: Quaresma, foram dos pés dele que saíram os cruzamentos para o primeiro golo, autoria de Olivér, ao minuto 33 e para o segundo, aos 45+2, autoria de Aboubakar. Com 2-0 ao intervalo, as contas do jogo estavam fechadas, pois não se sentia capacidade de reacção à equipa estorilista e Quaresma ainda estava a meio dos festejos.
Na segunda parte, o Estoril (que estranho ver o Estoril jogar tão pouco), continuou completamente perdido em campo e no Porto, Quaresma era o nome maior da equipa e do jogo. O terceiro golo, de penalti, foi da sua autoria, pelo meio, Danilo, que já está de malas aviadas para Madrid, combinou com Aboubakar e fez o gosto ao pé, para ao minuto 76, o Mustang, terminar a “faena” com mais um golo, onde deixou sentado o guardião Wagner.
Vitória justa do FC Porto, que assim, desta forma, não permite que o Benfica baixe a guarda e continua na perseguição ao líder, com naturais e imaculadas aspirações de conquistar o título nacional.
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45).