Começo a análise ao jogo desta noite a falar da arbitragem. Não deveria ser, o grande jogo que o Sporting fez, não merecia este desfecho, mas a realidade é que hoje o Sporting não venceu, por culpa de um sexteto de que veio da Rússia.
Miserável, é esta a definição para a arbitragem no jogo desta noite na Alemanha. A UEFA pode colocar 3, 5, 10, 15, 20 árbitros, mas se estes forem cegos e incompetentes, o problema não fica resolvido. Pior de tudo, é um dos elementos da equipa de arbitragem ser cego, e os outros todos serem incompetentes.
Embalado pelo bom resultado do fim-de-semana, o Sporting entrou em campo esta noite com vontade de virar a página dos confrontos em solo alemão. E, diga-se, até ao momento da expulsão de Maurício, tudo levava a crer que era isso que iria acontecer, tal a superioridade e personalidade que o conjunto leonino fazia passear no relvado. Com uma muito boa entrada no
Miserável, é esta a definição para a arbitragem no jogo desta noite na Alemanha. A UEFA pode colocar 3, 5, 10, 15, 20 árbitros, mas se estes forem cegos e incompetentes, o problema não fica resolvido. Pior de tudo, é um dos elementos da equipa de arbitragem ser cego, e os outros todos serem incompetentes.
Embalado pelo bom resultado do fim-de-semana, o Sporting entrou em campo esta noite com vontade de virar a página dos confrontos em solo alemão. E, diga-se, até ao momento da expulsão de Maurício, tudo levava a crer que era isso que iria acontecer, tal a superioridade e personalidade que o conjunto leonino fazia passear no relvado. Com uma muito boa entrada no
jogo, o Sporting, aos 16 minutos, numa boa combinação na marcação de um pontapé de canto, abria o activo por intermédio de Nani que, solto no coração da área, com alguma sorte à mistura, fazia o 0-1. Ficavam os adeptos leoninos a pensar que se calhar seria hoje que se quebrava o enguiço, mas não foi, não aconteceu, não deixaram que assim fosse.
Aos 25 minutos começava o azar para equipa de Marco Silva, Slimani lesionado, cedia o seu lugar a Montero; aos 33 minutos Maurício, após cometer a segunda falta no jogo, via o segundo cartão amarelo e era expulso pelo árbitro Sergei Karasev. Para o ramalhete ficar composto, no seguimento da falta, o Schalke empatava o jogo num golo onde Rui Patrício, tantas vezes salvador, facilitou e ficou-se com a sensação, que o excesso de confiança, traiu o capitão leonino.
Marco Silva era, por causa da expulsão do central brasileiro, obrigado a mexer novamente na equipa, lançava para o jogo o alto e desajeitado Naby Sarr, para o lugar de João Mário.
Até ao intervalo, nada acrescentar, com o Sporting a tentar aguentar as linhas, para não se deixar surpreender pelos germânicos que viram a sua vida muito facilitada, pois iriam jogar cerca de 60 minutos, com mais um jogador e o melhor, ao nível da arbitragem, ainda estava para vir.
O recomeço trouxe para o jogo um Schalke a querer rapidamente chegar à vantagem. Sem nada ter feito para tal, o conjunto alemão, aos 60 minutos, colocava-se em vantagem por dois golos. Primeiro Huntelaar, aos 51minutos, em fora de jogo, fazia o 2-1, estava dada a cambalhota no resultado, Howedes, aos 60 minutos, ganhava na área um lance de cabeça a Sarr (!?) e colocava o 3-1 no marcador. Parecia tudo arrumado. Parecia, mas não estava. O Sporting conseguiu, numa demonstração de querer, classe e garra, chegar ao empate. Carrillo num lance individual sofreu falta para grande penalidade (nem aqui o árbitro mostrou cartão amarelo aos jogadores do Schalke, nenhum jogador da equipa alemã foi admoestado), chamado à conversão, Adrien foi irrepreensível e, com este golo, dava ânimo à equipa quando ainda faltavam jogar 25 minutos. Os leões acreditaram que era possível fazer pontos neste jogo e numa jogada de insistência do ataque leonino, Cédric Soares cruzou na perfeição e Adrien, investido na pele de herói, ao segundo poste de cabeça, fazia o 3-3. Com este novo golo do Sporting, o Arena de Gelsenkirchen ficou completamente gelado. Estava feito o impensável, a jogar com dez, o Sporting recuperava de um resultado desfavorável de dois golos, semeava a dúvida no conjunto alemão e o pânico nos adeptos. Nesta altura, a 12 minutos do fim, a sensação era que o Sporting viria da Alemanha com pelo menos um ponto. Nada mais errado. Não satisfeita com a expulsão de Maurício, com o segundo golo do Schalke em fora de jogo, eis uma pérola ao minuto 90+3, um dos árbitros de baliza, com um grave problema de visão, confundiu a cara de Jonathan Silva com a mão e deu ordem ao seu chefe de equipa, para a marcação de uma grande penalidade inexistente. O Sporting saía derrotado, num jogo com muitas circunstâncias estranhas, com com a ideia que enquanto esteve em igualdade numérica foi melhor do que o conjunto de Roberto Di Mateo e mesmo a jogar 10 contra 17, em nada foi inferior ao(s) seu(s) adversário(s).
No fim das contas, a equipa de Marco Silva tem apenas 1 ponto, contra 5 do Schalke, que é claramente o adversário a ter em conta na passagem à segunda fase, resta ao conjunto leonino vencer os dois jogos que tem em casa (Schalke e Maribor) e depois ir a Londres sonhar que é possível ser feliz, pois de infelicidade, neste edição da Liga dos Campeões, já basta.
Daniel Lourenço
[email protected]
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45)
Aos 25 minutos começava o azar para equipa de Marco Silva, Slimani lesionado, cedia o seu lugar a Montero; aos 33 minutos Maurício, após cometer a segunda falta no jogo, via o segundo cartão amarelo e era expulso pelo árbitro Sergei Karasev. Para o ramalhete ficar composto, no seguimento da falta, o Schalke empatava o jogo num golo onde Rui Patrício, tantas vezes salvador, facilitou e ficou-se com a sensação, que o excesso de confiança, traiu o capitão leonino.
Marco Silva era, por causa da expulsão do central brasileiro, obrigado a mexer novamente na equipa, lançava para o jogo o alto e desajeitado Naby Sarr, para o lugar de João Mário.
Até ao intervalo, nada acrescentar, com o Sporting a tentar aguentar as linhas, para não se deixar surpreender pelos germânicos que viram a sua vida muito facilitada, pois iriam jogar cerca de 60 minutos, com mais um jogador e o melhor, ao nível da arbitragem, ainda estava para vir.
O recomeço trouxe para o jogo um Schalke a querer rapidamente chegar à vantagem. Sem nada ter feito para tal, o conjunto alemão, aos 60 minutos, colocava-se em vantagem por dois golos. Primeiro Huntelaar, aos 51minutos, em fora de jogo, fazia o 2-1, estava dada a cambalhota no resultado, Howedes, aos 60 minutos, ganhava na área um lance de cabeça a Sarr (!?) e colocava o 3-1 no marcador. Parecia tudo arrumado. Parecia, mas não estava. O Sporting conseguiu, numa demonstração de querer, classe e garra, chegar ao empate. Carrillo num lance individual sofreu falta para grande penalidade (nem aqui o árbitro mostrou cartão amarelo aos jogadores do Schalke, nenhum jogador da equipa alemã foi admoestado), chamado à conversão, Adrien foi irrepreensível e, com este golo, dava ânimo à equipa quando ainda faltavam jogar 25 minutos. Os leões acreditaram que era possível fazer pontos neste jogo e numa jogada de insistência do ataque leonino, Cédric Soares cruzou na perfeição e Adrien, investido na pele de herói, ao segundo poste de cabeça, fazia o 3-3. Com este novo golo do Sporting, o Arena de Gelsenkirchen ficou completamente gelado. Estava feito o impensável, a jogar com dez, o Sporting recuperava de um resultado desfavorável de dois golos, semeava a dúvida no conjunto alemão e o pânico nos adeptos. Nesta altura, a 12 minutos do fim, a sensação era que o Sporting viria da Alemanha com pelo menos um ponto. Nada mais errado. Não satisfeita com a expulsão de Maurício, com o segundo golo do Schalke em fora de jogo, eis uma pérola ao minuto 90+3, um dos árbitros de baliza, com um grave problema de visão, confundiu a cara de Jonathan Silva com a mão e deu ordem ao seu chefe de equipa, para a marcação de uma grande penalidade inexistente. O Sporting saía derrotado, num jogo com muitas circunstâncias estranhas, com com a ideia que enquanto esteve em igualdade numérica foi melhor do que o conjunto de Roberto Di Mateo e mesmo a jogar 10 contra 17, em nada foi inferior ao(s) seu(s) adversário(s).
No fim das contas, a equipa de Marco Silva tem apenas 1 ponto, contra 5 do Schalke, que é claramente o adversário a ter em conta na passagem à segunda fase, resta ao conjunto leonino vencer os dois jogos que tem em casa (Schalke e Maribor) e depois ir a Londres sonhar que é possível ser feliz, pois de infelicidade, neste edição da Liga dos Campeões, já basta.
Daniel Lourenço
[email protected]
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45)