Aconteceu em Guimarães, no Domingo, aquilo que se esperava desde a jornada 30 da Liga NOS, quando Benfica e Porto empataram a zero no estádio da Luz, resultado que na altura, abria o caminho para a revalidação do título por parte dos encarnados. Mesmo empatando, também a zero diante do Vitória de Guimarães, que esta época em casa não perdeu com nenhum dos chamados 3 grandes (empate com FC Porto e Benfica, vitória sobre o Sporting), os encarnados beneficiaram do empate do FC Porto no Restelo, 1-1, para festejarem o tão ansiado bi-campeonato, feito que fugia aos encarnados há 31 anos.
Triste apontamento
Este título conquistado pelo Benfica fica, de forma triste, associado a cenas de violência que não devem, nem podem acontecer. O presidente encarnado, Luís Filipe Vieira, já se manifestou publicamente sobre isso, num comunicado no sítio oficial do clube na internet alertou para a separação que tem de haver entre a conquista conseguida e a violência, sublinhando que o que deve ser realçado é o feito alcançado pelo clube da Luz e não o resto. Infelizmente o foco têm sido mesmo os actos de violência.
Tem-se assistido, nos últimos tempos, a uma escalada impressionante de violência nos recintos desportivos, em concreto, no futebol. Há indivíduos que se aproveitam destas situações para darem azo às suas frustrações do dia-a-dia e, cobardemente disfarçados pelo amor a este ou àquele clube, geram ondas de confrontos verbais e físicos que terminam sempre, ou quase sempre, com cargas policiais. Urge terminar e atacar este problema de frente, para que seja possível pôr-lhe fim, sem que haja maiores consequências ou desgraças no futuro, pois a julgar pelo que se viu, já estiveram mais longe de acontecer.
Realço porém a imagem que mais me marcou e chocou, o ataque bárbaro perpetrado por um agente da autoridade(!?) contra um indivíduo, que foi violentamente agredido diante dos seus dois filhos menores e do seu próprio pai, avô das crianças, que estava junto destes e que também sofreu violentas agressões. Inqualificável! Tem havido tentativas para justificar esta inenarrável atitude, no próprio relatório do autor das agressões, por sinal subcomissário da PSP, este tenta camuflar a sua culpa ao explicar que as cenas de violência gratuita foram despoletadas por injúrias que o pai dos menores terá proferido contra o agente agressor. Não sei eventualmente o que terá sido dito, não sei até como foi dito, não imagino sequer porque foi dito, sei o que vi, e com a frieza com que é possível observar, nada justifica, volto a repetir, nada justifica, aquela selvajaria por parte de um elemento que tem formação específica para saber lidar com este tipo de situações e de quem se espera que funcione como garante da nossa segurança.
Mas o que mais quero salientar é o acto de humanismo que um outro elemento do Corpo de Intervenção teve, num momento de grande tensão, o discernimento necessário para afastar do local e proteger a criança mais nova, visivelmente transtornada com o ocorrido ao seu pai e ao seu avô, sendo prontamente protegida com um fraterno abraço por parte deste verdadeiro agente da autoridade. É este o gesto que deve ficar gravado para memória futura, porque a polícia serve para proteger os mais fracos e os indefesos. Bem-haja a este agente que soube dignificar a farda que enverga. Obrigado Ernesto Pino.
Este título conquistado pelo Benfica fica, de forma triste, associado a cenas de violência que não devem, nem podem acontecer. O presidente encarnado, Luís Filipe Vieira, já se manifestou publicamente sobre isso, num comunicado no sítio oficial do clube na internet alertou para a separação que tem de haver entre a conquista conseguida e a violência, sublinhando que o que deve ser realçado é o feito alcançado pelo clube da Luz e não o resto. Infelizmente o foco têm sido mesmo os actos de violência.
Tem-se assistido, nos últimos tempos, a uma escalada impressionante de violência nos recintos desportivos, em concreto, no futebol. Há indivíduos que se aproveitam destas situações para darem azo às suas frustrações do dia-a-dia e, cobardemente disfarçados pelo amor a este ou àquele clube, geram ondas de confrontos verbais e físicos que terminam sempre, ou quase sempre, com cargas policiais. Urge terminar e atacar este problema de frente, para que seja possível pôr-lhe fim, sem que haja maiores consequências ou desgraças no futuro, pois a julgar pelo que se viu, já estiveram mais longe de acontecer.
Realço porém a imagem que mais me marcou e chocou, o ataque bárbaro perpetrado por um agente da autoridade(!?) contra um indivíduo, que foi violentamente agredido diante dos seus dois filhos menores e do seu próprio pai, avô das crianças, que estava junto destes e que também sofreu violentas agressões. Inqualificável! Tem havido tentativas para justificar esta inenarrável atitude, no próprio relatório do autor das agressões, por sinal subcomissário da PSP, este tenta camuflar a sua culpa ao explicar que as cenas de violência gratuita foram despoletadas por injúrias que o pai dos menores terá proferido contra o agente agressor. Não sei eventualmente o que terá sido dito, não sei até como foi dito, não imagino sequer porque foi dito, sei o que vi, e com a frieza com que é possível observar, nada justifica, volto a repetir, nada justifica, aquela selvajaria por parte de um elemento que tem formação específica para saber lidar com este tipo de situações e de quem se espera que funcione como garante da nossa segurança.
Mas o que mais quero salientar é o acto de humanismo que um outro elemento do Corpo de Intervenção teve, num momento de grande tensão, o discernimento necessário para afastar do local e proteger a criança mais nova, visivelmente transtornada com o ocorrido ao seu pai e ao seu avô, sendo prontamente protegida com um fraterno abraço por parte deste verdadeiro agente da autoridade. É este o gesto que deve ficar gravado para memória futura, porque a polícia serve para proteger os mais fracos e os indefesos. Bem-haja a este agente que soube dignificar a farda que enverga. Obrigado Ernesto Pino.
Primeira parte de luxo, segunda de nervos
Em Guimarães, aos 20 minutos de jogo, o Benfica, se tem sido competente na hora de definir em frente à baliza, teria a questão do título arrumada sem sobressaltos e com confiança, porém, ao contrário do que é habitual, a Lima e a Jonas, tremeram-lhes as pernas e o golo, aquele por quem todos os benfiquistas ansiavam, não surgiu.
O Benfica dos primeiros 20 minutos jogou solto, sem amarras, sem medos e sabedor que a vitória era único resultado que não poria em causa a sua conquista. O ataque inicial à baliza de Douglas, que fez uma excelente exibição, foi avassalador, com constantes acções ofensivas e com a bola a beijar os postes da baliza vitoriana, os da casa viviam num sufoco e o Benfica mantinha, neste arranque de jogo, um ritmo frenético.
Quem brilhava também com grande intensidade era o público, ambos emblemas iam sendo embalados pelos seus, num despique bem vivo no também bem composto D. Afonso Henriques.
Ciente que sem golos o nervosismo se poderia apoderar dos seus jogadores, Jorge Jesus incentivava a equipa para o remoinho atacante, já Rui Vitória, procurava que os seus não vacilassem e se mantivessem alerta, percebendo que a falta de golo para os encarnados, era uma arma que poderia ser usada pelos seus mais adiante.
Após este arranque frenético do Benfica, sem consequências na marcha do marcador, os donos do recinto conseguiram equilibrar melhor e lá aguentaram firmes o nulo até ao intervalo
A segunda parte foi diferente, para pior, o equilíbrio da equipa vimaranense não permitiu ao Benfica arrancar para uns segundos 45 minutos tão bons como os primeiros, se juntarmos isso à ansiedade demonstrada por grande parte dos jogadores da equipa encarnada, temos os condimentos ideais para aquilo que foi o segundo tempo, mais morno, mais aborrecido, mais quezilento e menos espectacular. Ao contrário do que era esperado, o Vitória não conseguiu aproveitar este nervosismo que se apoderou da turma encarnada para poder assustar Júlio César e os minutos foram correndo, com cada vez mais nervos e menos futebol.
Para o Benfica, este empate, porque o Porto ia vencendo o Belenenses, significava adiar tudo para a última ronda em casa, com o Marítimo, e talvez por isso, com o passar dos minutos, mais se notava a ansiedade da equipa de Jorge Jesus; já o Vitória, que sabia que o SC Braga ia perdendo em Alvalade, continuava acreditar que era possível chegar ao quarto lugar e.
Até que perto do fim, chegou a explosão das bancadas, o Belenenses marcava e empatava o seu jogo com o FC Porto e o Benfica, com o empate em Belém, apenas teria que não perder para ser campeão. E assim foi, 31 anos depois, o Benfica voltava conquistar o bi e repetia a conquista da época passada.
No Restelo não foram os velhos, foram as tormentas
Dizer que o Porto desta jornada não foi competente, é fazer disso o espelho da época. Atenção, há que dar mérito ao que esta equipa fez, mas nos momentos decisivos (Taça de Portugal, Taça da Liga, Liga dos Campeões e jornadas da Liga NOS que permitiam aproximação ao líder), como era este jogo, o FC Porto, ao contrário daquilo que é o seu historial, falhou rotundamente. Motivo para esses falhos, agora é fácil encontrá-los, cabe à estrutura do FC Porto percebê-los e corrigi-los.
Pode dizer-se que o Restelo foi o cabo das tormentas para este Porto, será ele o fim de linha para Lopetegui, já se verá.
O jogo não era fácil, conquistar o título era uma missão quase impossível, mas empatar no Restelo e entregar de mão beijada a conquista ao adversário, é o ponto final numa época que deve servir para os dragões fazerem uma pausa para repensar o caminho.
Numa partida aborrecida, os dragões, com o desenrolar dos minutos, foram-se pondo a jeito para o que haveria de lhe acontecer já perto fim. Os azuis e brancos entraram desligados do jogo e saíram do Restelo apagados em relação a tudo.
O golo de Herrera ainda deu chama ao dragão, que após este golo ainda pressionou os homens da Cruz de Cristo, que ainda sonham, mesmo com este empate, com um lugar europeu, contudo, esta equipa azul e branca não conseguiu fazer o 0-2 e acabou por não segurar a vantagem, o empate, já perto do fim, num corrupio de erros, foi o culminar da ambição e deixou prostrado por terra o treinador e a própria equipa. O homem do leme da formação da cidade Invicta nem queria acreditar no que lhe estava acontecer, a sua equipa estava a minutos de entregar o título ao rival e não conseguir sequer, adiar para a última jornada o suspense desta Liga 2014/2015, foi um baixar de pano triste, para um FC Porto decadente, que esta época, também por culpa do seu treinador, não ganhou qualquer título, num ano onde o investimento foi brutal.
Este empate, conforme já disse atrás, é um retrato de um Porto que chegou a encantar, que conseguiu fazer os adeptos acreditar em voos mais altos, mas que no fim de contas, se apresentou como um balão de ar, que depois de vazio, não tem nada de consistente onde se possa agarrar. Hoje é fácil culpar o treinador e bem, pois muitas responsabilidades devem ser-lhe assacadas, mas há mais rostos no fiasco desta temporada, que não se devem esconder e que terão que dar a cara, pois esta, conforme a passada, são épocas atípicas dos últimos 30 anos do futebol português.
O FC Porto termina a temporada sem nenhum título, sem nenhum motivo para festejar e ao que se vai sabendo, com muitos cacos para colar, fica a pergunta quase em jeito de balanço, que Porto iremos ter doravante?
Último remate
Esta jornada, além de definir o campeão, definiu e confirmou a descida do Gil Vicente à segunda liga. A formação de José Mota foi a Penafiel perder com último classificado e assim viu confirmada a despromoção, a uma jornada do fim da prova.
Em Alvalade, o Sporting, no jogo que se afigurava como ensaio geral para a final da Taça de Portugal, recebeu e venceu, por contundentes 4-1, o SC Braga, que continua a fazer um fim de época medíocre, mas sobre esta situação da equipa minhota, irá neste mesmo espaço, o Ricardo Jorge, fazer uma análise mais profunda, certo é que esta derrota e o empate do Vitória de Guimarães, deixam em aberto para a última jornada, a atribuição do quarto lugar da classificação.
Já a luta por um lugar nas competições europeias está ao rubro e só na última jornada tudo ficará resolvido, a vantagem está do lado do Paços de Ferreira, que é a única equipa, de um conjunto de 4 (Paços, Belenenses, Rio Ave e Nacional, o Marítimo foi afastado desta luta após a vitória do Nacional no Bessa) a depender de si própria para alcançar este feito, e a próxima jornada emparelha estas formações em confrontos interessantes: Nacional – Paços de Ferreira; Rio Ave – Sporting e Gil Vicente – Belenenses. Aguarda-se pela emoção destes jogos para que haja algum brilho e cor na jornada que fecha a temporada.
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45).
Em Guimarães, aos 20 minutos de jogo, o Benfica, se tem sido competente na hora de definir em frente à baliza, teria a questão do título arrumada sem sobressaltos e com confiança, porém, ao contrário do que é habitual, a Lima e a Jonas, tremeram-lhes as pernas e o golo, aquele por quem todos os benfiquistas ansiavam, não surgiu.
O Benfica dos primeiros 20 minutos jogou solto, sem amarras, sem medos e sabedor que a vitória era único resultado que não poria em causa a sua conquista. O ataque inicial à baliza de Douglas, que fez uma excelente exibição, foi avassalador, com constantes acções ofensivas e com a bola a beijar os postes da baliza vitoriana, os da casa viviam num sufoco e o Benfica mantinha, neste arranque de jogo, um ritmo frenético.
Quem brilhava também com grande intensidade era o público, ambos emblemas iam sendo embalados pelos seus, num despique bem vivo no também bem composto D. Afonso Henriques.
Ciente que sem golos o nervosismo se poderia apoderar dos seus jogadores, Jorge Jesus incentivava a equipa para o remoinho atacante, já Rui Vitória, procurava que os seus não vacilassem e se mantivessem alerta, percebendo que a falta de golo para os encarnados, era uma arma que poderia ser usada pelos seus mais adiante.
Após este arranque frenético do Benfica, sem consequências na marcha do marcador, os donos do recinto conseguiram equilibrar melhor e lá aguentaram firmes o nulo até ao intervalo
A segunda parte foi diferente, para pior, o equilíbrio da equipa vimaranense não permitiu ao Benfica arrancar para uns segundos 45 minutos tão bons como os primeiros, se juntarmos isso à ansiedade demonstrada por grande parte dos jogadores da equipa encarnada, temos os condimentos ideais para aquilo que foi o segundo tempo, mais morno, mais aborrecido, mais quezilento e menos espectacular. Ao contrário do que era esperado, o Vitória não conseguiu aproveitar este nervosismo que se apoderou da turma encarnada para poder assustar Júlio César e os minutos foram correndo, com cada vez mais nervos e menos futebol.
Para o Benfica, este empate, porque o Porto ia vencendo o Belenenses, significava adiar tudo para a última ronda em casa, com o Marítimo, e talvez por isso, com o passar dos minutos, mais se notava a ansiedade da equipa de Jorge Jesus; já o Vitória, que sabia que o SC Braga ia perdendo em Alvalade, continuava acreditar que era possível chegar ao quarto lugar e.
Até que perto do fim, chegou a explosão das bancadas, o Belenenses marcava e empatava o seu jogo com o FC Porto e o Benfica, com o empate em Belém, apenas teria que não perder para ser campeão. E assim foi, 31 anos depois, o Benfica voltava conquistar o bi e repetia a conquista da época passada.
No Restelo não foram os velhos, foram as tormentas
Dizer que o Porto desta jornada não foi competente, é fazer disso o espelho da época. Atenção, há que dar mérito ao que esta equipa fez, mas nos momentos decisivos (Taça de Portugal, Taça da Liga, Liga dos Campeões e jornadas da Liga NOS que permitiam aproximação ao líder), como era este jogo, o FC Porto, ao contrário daquilo que é o seu historial, falhou rotundamente. Motivo para esses falhos, agora é fácil encontrá-los, cabe à estrutura do FC Porto percebê-los e corrigi-los.
Pode dizer-se que o Restelo foi o cabo das tormentas para este Porto, será ele o fim de linha para Lopetegui, já se verá.
O jogo não era fácil, conquistar o título era uma missão quase impossível, mas empatar no Restelo e entregar de mão beijada a conquista ao adversário, é o ponto final numa época que deve servir para os dragões fazerem uma pausa para repensar o caminho.
Numa partida aborrecida, os dragões, com o desenrolar dos minutos, foram-se pondo a jeito para o que haveria de lhe acontecer já perto fim. Os azuis e brancos entraram desligados do jogo e saíram do Restelo apagados em relação a tudo.
O golo de Herrera ainda deu chama ao dragão, que após este golo ainda pressionou os homens da Cruz de Cristo, que ainda sonham, mesmo com este empate, com um lugar europeu, contudo, esta equipa azul e branca não conseguiu fazer o 0-2 e acabou por não segurar a vantagem, o empate, já perto do fim, num corrupio de erros, foi o culminar da ambição e deixou prostrado por terra o treinador e a própria equipa. O homem do leme da formação da cidade Invicta nem queria acreditar no que lhe estava acontecer, a sua equipa estava a minutos de entregar o título ao rival e não conseguir sequer, adiar para a última jornada o suspense desta Liga 2014/2015, foi um baixar de pano triste, para um FC Porto decadente, que esta época, também por culpa do seu treinador, não ganhou qualquer título, num ano onde o investimento foi brutal.
Este empate, conforme já disse atrás, é um retrato de um Porto que chegou a encantar, que conseguiu fazer os adeptos acreditar em voos mais altos, mas que no fim de contas, se apresentou como um balão de ar, que depois de vazio, não tem nada de consistente onde se possa agarrar. Hoje é fácil culpar o treinador e bem, pois muitas responsabilidades devem ser-lhe assacadas, mas há mais rostos no fiasco desta temporada, que não se devem esconder e que terão que dar a cara, pois esta, conforme a passada, são épocas atípicas dos últimos 30 anos do futebol português.
O FC Porto termina a temporada sem nenhum título, sem nenhum motivo para festejar e ao que se vai sabendo, com muitos cacos para colar, fica a pergunta quase em jeito de balanço, que Porto iremos ter doravante?
Último remate
Esta jornada, além de definir o campeão, definiu e confirmou a descida do Gil Vicente à segunda liga. A formação de José Mota foi a Penafiel perder com último classificado e assim viu confirmada a despromoção, a uma jornada do fim da prova.
Em Alvalade, o Sporting, no jogo que se afigurava como ensaio geral para a final da Taça de Portugal, recebeu e venceu, por contundentes 4-1, o SC Braga, que continua a fazer um fim de época medíocre, mas sobre esta situação da equipa minhota, irá neste mesmo espaço, o Ricardo Jorge, fazer uma análise mais profunda, certo é que esta derrota e o empate do Vitória de Guimarães, deixam em aberto para a última jornada, a atribuição do quarto lugar da classificação.
Já a luta por um lugar nas competições europeias está ao rubro e só na última jornada tudo ficará resolvido, a vantagem está do lado do Paços de Ferreira, que é a única equipa, de um conjunto de 4 (Paços, Belenenses, Rio Ave e Nacional, o Marítimo foi afastado desta luta após a vitória do Nacional no Bessa) a depender de si própria para alcançar este feito, e a próxima jornada emparelha estas formações em confrontos interessantes: Nacional – Paços de Ferreira; Rio Ave – Sporting e Gil Vicente – Belenenses. Aguarda-se pela emoção destes jogos para que haja algum brilho e cor na jornada que fecha a temporada.
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45).