O clássico…
…que conta. E muito.
Após a jornada que antecede um dos clássicos do nosso campeonato, Benfica-Porto, que tem inicio marcado para a próxima sexta-feira, dia 12, às 20H30, na capital portuguesa no Estádio da Luz, importa fazer uma análise aquilo que valerá este jogo mediante o que sucedeu nesta jornada, que pode ter aniquilado as aspirações azuis e brancas em relação à conquista do campeonato.
Se para o Benfica a jornada foi, mais uma vez, de barriga cheia e não sendo descabido dizer que as águias estão, ao dia de hoje, no melhor momento de forma da época, para os dragões, a derrota em casa com o Arouca, só veio abrir, ainda mais, uma ferida que teima em não cicatrizar, mesmo quando já se trocou de médico e se tentam novas terapêuticas.
Este jogo pode ajudar a definir muita coisa quando a época corre para o fim. Pode arrumar de vez com o Porto, pois uma derrota deixará os dragões a 9(!) pontos do Benfica ou, em caso de vitória do Porto, pode servir de alento para o que aí vem e semear, novamente, a dúvida no reino da águia. Tem a palavra os jogadores e os treinadores, para se ver para que lado pende a balança.
Se olharmos para o próximo clássico em função do quem tem sido as jornadas deste ano civil de 2016, constatamos que para uns são de confiança total e são sofríveis para outros:
Neste momento vale tudo para se perceber quem chega melhor ao clássico, quem tem mais ou menos hipóteses e quem tem mais ou menos possibilidades de ser feliz. Este jogo é diferente, porque os clássicos são assim, vividos de forma diferente. Eis que surge então a pergunta: quem poderá levar a melhor?
É uma pergunta para a qual não se encontra com facilidade a resposta, mesmo analisando friamente o que cada equipa joga neste momento, a resposta não é fácil, a não ser que a pergunta seja colocada aos adeptos.
Para os benfiquistas, a resposta é óbvia, o Benfica é favorito, pelo momento que atravessa, não terá dificuldades em vencer este jogo, e é aqui, nesta confiança que não pode ser desmedida, que Rui Vitória, treinador encarnado, terá de fazer valer a sua voz, até porque, em confrontos com rivais directos esta temporada, o Benfica, perdeu todos os jogos, a saber:
Não obstante, se a pergunta for colocada a um adepto portista, este dirá, talvez sem a confiança de outros anos, mas suportado naquilo que o Porto já fez nos anos transactos, que a formação azul e branca está habituada a estes jogos, que a equipa portista costuma renascer nestas alturas e isso pode fazer toda a diferença. Verdade seja dita, o Porto costuma, nos confrontos directos com os grandes, ser mesmo grande. Nas últimas 10 edições da Liga, contando já com o confronto desta temporada no Dragão, em jogos com o Benfica, o panorama é o seguinte:
Em resumo, pode dizer que neste jogo, existem dois resultados que servem ao Benfica, a vitória, que deixará as águias com as aspirações intactas, a moral em alta e coloca o Porto com a vida muito complicada, e o empate, que não sendo o melhor resultado, será um mal menor para a equipa encarnada; já o Porto, só pode pensar em ganhar, e mesmo assim, o cenário não se afigurará fácil para a conquista do título, perder ou empatar, funcionarão, para os azuis e brancos, como a sentença final nesta edição da Liga NOS.
…que conta. E muito.
Após a jornada que antecede um dos clássicos do nosso campeonato, Benfica-Porto, que tem inicio marcado para a próxima sexta-feira, dia 12, às 20H30, na capital portuguesa no Estádio da Luz, importa fazer uma análise aquilo que valerá este jogo mediante o que sucedeu nesta jornada, que pode ter aniquilado as aspirações azuis e brancas em relação à conquista do campeonato.
Se para o Benfica a jornada foi, mais uma vez, de barriga cheia e não sendo descabido dizer que as águias estão, ao dia de hoje, no melhor momento de forma da época, para os dragões, a derrota em casa com o Arouca, só veio abrir, ainda mais, uma ferida que teima em não cicatrizar, mesmo quando já se trocou de médico e se tentam novas terapêuticas.
Este jogo pode ajudar a definir muita coisa quando a época corre para o fim. Pode arrumar de vez com o Porto, pois uma derrota deixará os dragões a 9(!) pontos do Benfica ou, em caso de vitória do Porto, pode servir de alento para o que aí vem e semear, novamente, a dúvida no reino da águia. Tem a palavra os jogadores e os treinadores, para se ver para que lado pende a balança.
Se olharmos para o próximo clássico em função do quem tem sido as jornadas deste ano civil de 2016, constatamos que para uns são de confiança total e são sofríveis para outros:
- SL Benfica: 7 jogos – 7 vitórias – 25 golos marcados e 4 golos sofridos;
- FC Porto: 7 Jogos – 4 vitórias – 3 derrotas – 1 empate – 10 golos marcados e 7 golos sofridos;
Neste momento vale tudo para se perceber quem chega melhor ao clássico, quem tem mais ou menos hipóteses e quem tem mais ou menos possibilidades de ser feliz. Este jogo é diferente, porque os clássicos são assim, vividos de forma diferente. Eis que surge então a pergunta: quem poderá levar a melhor?
É uma pergunta para a qual não se encontra com facilidade a resposta, mesmo analisando friamente o que cada equipa joga neste momento, a resposta não é fácil, a não ser que a pergunta seja colocada aos adeptos.
Para os benfiquistas, a resposta é óbvia, o Benfica é favorito, pelo momento que atravessa, não terá dificuldades em vencer este jogo, e é aqui, nesta confiança que não pode ser desmedida, que Rui Vitória, treinador encarnado, terá de fazer valer a sua voz, até porque, em confrontos com rivais directos esta temporada, o Benfica, perdeu todos os jogos, a saber:
- 3 derrotas com o Sporting (1-0, Supertaça; 0-3, Liga NOS e 2-1, Taça de Portugal) e derrota na deslocação ao Dragão (1-0), 6 golos sofridos e 1 marcado;
Não obstante, se a pergunta for colocada a um adepto portista, este dirá, talvez sem a confiança de outros anos, mas suportado naquilo que o Porto já fez nos anos transactos, que a formação azul e branca está habituada a estes jogos, que a equipa portista costuma renascer nestas alturas e isso pode fazer toda a diferença. Verdade seja dita, o Porto costuma, nos confrontos directos com os grandes, ser mesmo grande. Nas últimas 10 edições da Liga, contando já com o confronto desta temporada no Dragão, em jogos com o Benfica, o panorama é o seguinte:
- 27 jogos: 13 vitória para o FC Porto – 7 empates – 9 vitórias para o SL Benfica;
- 13 jogos: 4 vitória para o FC Porto – 4 empates – 5 vitórias para o SL Benfica;
Em resumo, pode dizer que neste jogo, existem dois resultados que servem ao Benfica, a vitória, que deixará as águias com as aspirações intactas, a moral em alta e coloca o Porto com a vida muito complicada, e o empate, que não sendo o melhor resultado, será um mal menor para a equipa encarnada; já o Porto, só pode pensar em ganhar, e mesmo assim, o cenário não se afigurará fácil para a conquista do título, perder ou empatar, funcionarão, para os azuis e brancos, como a sentença final nesta edição da Liga NOS.
E um cadeirão desconfortável…
…olhando de esguelha, só para disfarçar, para o clássico, o Sporting vai assistir ao mesmo de cadeirão, mas não vai estar cómodo, até porque a liderança repartida com o Benfica, faz os leões esticaram as pernas, coçarem a cabeça, sentir dores nas costas e por aí fora, porque o actual cadeirão leonino, que já foi muito confortável, se não tem pulgas, parece. Os leões conseguiram deixar fugir 7(!) pontos de avanço sobre o Benfica e agora tem os encarnados à ilharga e a respirar um ar de confiança que faz mossa nas hostes leoninas, por muito que Jorge Jesus o tente negar, os jogadores leoninos borraram-se todos com a aproximação das águias, e se em Paços de Ferreira, na jornada 19, foram competentes o suficiente para não dar hipóteses, contra a Académica e agora com o Rio Ave, sentiu-se que faltou a este Sporting, estofo de campeão. É fatal este empate? Não, não é, mas somado aos empates caseiros com o Tondela e com o Paços, à derrota na Madeira, com o União e ao empate no Bessa, os leões conseguiram chegar a esta fase da época, a decisiva, com mais dúvidas que certezas.
Hoje olha-se para este Sporting, que já encantou e percebe-se, como é habitual nas formações orientadas por Jorge Jesus, que a equipa está naquela fase da temporada de quebra de forma e a isso junta-se, numa equipa sem experiência de luta pelo título, a falta de confiança. Pode-se alegar muita coisa, pode-se até achar que tudo são suposições, mas há, neste actual Sporting, falta de chama e a forma como foram conduzidas algumas negociações de Inverno, deixam antever que este leão, vai sofrer nesta fase final de temporada.
Quando se vê uma equipa dispensar um avançado que costumava ser decisivo, Montero, para ir buscar um que estava em pré-época, Barcos, e ficar com um que tarde em convencer o investimento feito, Teo Gutierrez, fica-se com a sensação que houve pouco critério e mais vontades pessoais, mas neste campo, a vontade pessoal não pode sobrepor-se à do grupo e do bem comum.
Até porque o calendário do que falta jogar, mostra um caminho, na teoria, mais tortuoso para os leões em relação aos rivais directos, deve por isso, o Sporting, sem temores, olhar para o clássico de sexta-feira, e para quem assiste num cadeirão que parecer ter alguns picos e ter uma ideia concreta dos dois resultados que se pretendem, sempre e quando se vença o Nacional, ou o empate, ou a vitória do Porto e o resto? O resto são piners!
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45).
…olhando de esguelha, só para disfarçar, para o clássico, o Sporting vai assistir ao mesmo de cadeirão, mas não vai estar cómodo, até porque a liderança repartida com o Benfica, faz os leões esticaram as pernas, coçarem a cabeça, sentir dores nas costas e por aí fora, porque o actual cadeirão leonino, que já foi muito confortável, se não tem pulgas, parece. Os leões conseguiram deixar fugir 7(!) pontos de avanço sobre o Benfica e agora tem os encarnados à ilharga e a respirar um ar de confiança que faz mossa nas hostes leoninas, por muito que Jorge Jesus o tente negar, os jogadores leoninos borraram-se todos com a aproximação das águias, e se em Paços de Ferreira, na jornada 19, foram competentes o suficiente para não dar hipóteses, contra a Académica e agora com o Rio Ave, sentiu-se que faltou a este Sporting, estofo de campeão. É fatal este empate? Não, não é, mas somado aos empates caseiros com o Tondela e com o Paços, à derrota na Madeira, com o União e ao empate no Bessa, os leões conseguiram chegar a esta fase da época, a decisiva, com mais dúvidas que certezas.
Hoje olha-se para este Sporting, que já encantou e percebe-se, como é habitual nas formações orientadas por Jorge Jesus, que a equipa está naquela fase da temporada de quebra de forma e a isso junta-se, numa equipa sem experiência de luta pelo título, a falta de confiança. Pode-se alegar muita coisa, pode-se até achar que tudo são suposições, mas há, neste actual Sporting, falta de chama e a forma como foram conduzidas algumas negociações de Inverno, deixam antever que este leão, vai sofrer nesta fase final de temporada.
Quando se vê uma equipa dispensar um avançado que costumava ser decisivo, Montero, para ir buscar um que estava em pré-época, Barcos, e ficar com um que tarde em convencer o investimento feito, Teo Gutierrez, fica-se com a sensação que houve pouco critério e mais vontades pessoais, mas neste campo, a vontade pessoal não pode sobrepor-se à do grupo e do bem comum.
Até porque o calendário do que falta jogar, mostra um caminho, na teoria, mais tortuoso para os leões em relação aos rivais directos, deve por isso, o Sporting, sem temores, olhar para o clássico de sexta-feira, e para quem assiste num cadeirão que parecer ter alguns picos e ter uma ideia concreta dos dois resultados que se pretendem, sempre e quando se vença o Nacional, ou o empate, ou a vitória do Porto e o resto? O resto são piners!
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45).