Comecemos pelo sorteio do Euro-2016, que se realizou este sábado em Paris e ditou que Portugal fosse, na teoria, bafejado pela sorte, pois Islândia, Áustria e Hungria, estão longe de ser selecções de primeira linha, contudo, toda a cautela é pouca e já diz o ditado: cuidados e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém.
A selecção das quinas é cabeça de série do Grupo F e vai medir forças no primeiro jogo com a Islândia, no dia 14 de Junho no Estádio Geoffroy-Guichard, Saint-Étienne, às 20H00; no segundo embate, segue-se a Áustria, no Parque dos Príncipes de Paris, também às 20H00 mas dia 18 de Junho e por último, às 17H00 do dia 22 de Junho, Portugal defronta a Hungria em Lyon.
A selecção de Portugal parte como grande favorita neste grupo, mas também é conhecida a dificuldade que a nossa selecção tem, quando pela frente encontra adversários que, no papel, são de segunda linha, uma vez que no nosso ADN está a grande capacidade de complicar aquilo que à partida é fácil.
Resta aguardar que a nossa selecção cumpra os mínimos exigidos e assegure o primeiro lugar do seu grupo.
Benfica passa com distinção no Sado.
Depois da derrota com o Atlético de Madrid, a meio da semana para a Liga dos Campeões, que relegou o Benfica para a segunda posição do seu grupo, a equipa de Rui Vitória, sem poder contar com Gaitán, foi até ao Bonfim defrontar uma das revelações da época, o Vitória de Setúbal de Quim Machado, que foi impotente para travar as águias.
O arranque de jogo até mostrou uns sadinos rápidos e com vontade de se imporem no jogo, mas o Benfica, mais batido nestas andanças, com uma estrutura capaz de por a nu as fragilidades da equipa casa, foi capaz de penetrar pelos locais onde a equipa de Quim Machado é mais permeável e os golos de rompante de Pizzi e Jonas, quase no fim da primeira parte, foram o coroar de uma exibição que sem ser portentosa dos campeões nacionais, foi rigorosa, ou seja, aproveitar as debilidades e fazer delas a sua força.
Na segunda parte, os sadinos tentaram chegar ao golo que pudesse relançar a partida, mas foi o Benfica quem marcou por intermédio de Mitroglou, chegou a pensar-se que o jogo estaria encerrado, mas a rápida resposta dos da casa, com Vasco Costa a marcar passados 5 minutos do golo do grego, foi um tónico que só não deu mais golos porque a pontaria dos homens de Setúbal estava desorientada e quando o quarto golo do Benfica surgiu, contra a corrente do que era o jogo nesse instante, percebeu-se, aos 79 minutos, Mitroglou, com a preciosa ajuda do guarda-redes, emprestado pelo FC Porto, Ricardo, tinha dado estocada fatal no jogo. Antes do fim, o coreano Suk, ainda assinou o livro de ponto, mas já não havia nada a fazer.
Vitória justa do Benfica, se calhar por números excessivos, mas que não pode ser contestada, uma vez que os encarnados foram ao Bonfim com a lição muito bem estudada.
FC Porto começou a ganhar ontem e confirmou a vitória hoje.
Começa quase a ser uma lotaria acabar um jogo na Choupana, o estádio do Nacional da Madeira, pois este ano não tem sido fácil, tanto aos nacionalistas como aos unionistas, quando tem de usar este recinto de jogo, fazê-lo sem sobressaltos.
Ontem aconteceu novamente, o jogo entre o Nacional e o FC Porto foi interrompido a 15 minutos do fim, devido ao forte nevoeiro que se abateu naquela zona da cidade do Funchal o que obrigou à paragem do jogo e à sua continuidade esta segunda-feira.
O jogo começou, ontem, de forma frenética, aos 15 minutos, o resultado (2-1) estava feito. O espanhol Marcano, que esteve em evidência neste jogo, marcou o primeiro aos 5 minutos, na sequência de um pontapé de canto, Lopetegui, depois do fiasco de Londres, parecia exorcizar os fantasmas madeirenses, mas ainda se festejava o 1-0 e já o Nacional, por intermédio de Willyam, aos 7 minutos, também na sequência de um pontapé de canto, fazia o empate. Voltava tudo à estaca zero só que a partida continuava em ritmo frenético e não tardou muito até que o Porto assumisse a dianteira definitiva do marcador. Uma jogada de envolvência, permitiu a Herrera rematar para a defesa de Rui Silva e Brahimi, solto e livre de marcação, empurrou para o 2-1. Estava fechado o primeiro quarto de hora e enquanto o nevoeiro o permitiu, o resultado ficou feito.
Após isto a toada dos golos acalmou, mas a intensidade manteve-se, longe das balizas mas de corda sempre ligada. Até ao intervalo, foi sempre a abrir.
Com o intervalo veio também o nevoeiro, e o jogo, na segunda parte foi um pára arranca maçador e cansativo. O Nacional tentou manter a dinâmica e aos 47 minutos, Marcano tocou a bola com mão dentro da área, Jorge Sousa, mandou seguir. Pouco tempo depois, com o nevoeiro a intensificar-se, o jogo perdeu ritmo e Jorge Sousa, a 15 minutos do fim, depois de uma série de paragens, decidiu que o jogo apenas seria terminado hoje.
Ao início desta tarde, no reatamento da partida, tirando nova acção de Marcano, que ceifou na área, João Aurélio, e com o árbitro, mais uma vez, a mandar seguir, nada a registar a não ser a boa dinâmica da equipa de Manuel Machado.
Esta vitória assenta bem ao FC Porto que desde cedo quis vencer este jogo, quanto ao Nacional, demonstrou a sua toda a sua qualidade.
Sporting vence e mantém distâncias.
O Sporting, o último, dos 3 grandes, a entrar em campo nesta jornada, não facilitou e venceu o Moreirense por 3-1.
Neste jogo, Jorge Jesus, trocou meia-equipa em relação ao jogo europeu a meio da semana, já com a deslocação a Braga no horizonte, em jogo a contar para a Taça de Portugal, o técnico optou por fazer, neste jogo, a gestão do plantel. Deu-se bem, pois os jogadores que foram a jogo souberam, sem nota artística, vencer um Moreirense que começa a dar um ar da sua graça.
Num jogo que não foi de grande intensidade, o domínio leonino adensou-se com o passar dos minutos e o primeiro golo, que surgiu após uma falta estudada (com um bloqueio tão usual das equipas de Jorge Jesus) permitiu que Gelson Martins, chamado à titularidade, fizesse o gosto ao pé. Estava-se em cima da meia hora, cinco minutos depois, foi o italiano Alberto Aquilani quem furou a rede dos minhotos. Este segundo golo trouxe a tranquilidade que o leão precisava para gerir o resto do jogo.
No reinício, os leões iam controlando o jogo e o terceiro golo, numa grande penalidade cometida sobre Slimani, que o argelino, depois da ordem vinda do banco, cobrou e que só na recarga concretizou, foi o tento que acabou com a chama do Moreirense, que perto do fim ainda reagiu, também num golo de grande penalidade assinado por Rafael Martins e o mesmo jogador brasileiro, passados poucos minutos, obrigou Rui Patrício a brilhar e a evitar trabalhos forçados fora de horas.
Esta foi uma vitória justa do Sporting, mostra que esta equipa leonina respira confiança e está com o foco bem ligado na Liga. Este resultado mantém firme a liderança numa semana onde os leões tem um difícil teste em Braga para a Taça de Portugal.
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45).
A selecção das quinas é cabeça de série do Grupo F e vai medir forças no primeiro jogo com a Islândia, no dia 14 de Junho no Estádio Geoffroy-Guichard, Saint-Étienne, às 20H00; no segundo embate, segue-se a Áustria, no Parque dos Príncipes de Paris, também às 20H00 mas dia 18 de Junho e por último, às 17H00 do dia 22 de Junho, Portugal defronta a Hungria em Lyon.
A selecção de Portugal parte como grande favorita neste grupo, mas também é conhecida a dificuldade que a nossa selecção tem, quando pela frente encontra adversários que, no papel, são de segunda linha, uma vez que no nosso ADN está a grande capacidade de complicar aquilo que à partida é fácil.
Resta aguardar que a nossa selecção cumpra os mínimos exigidos e assegure o primeiro lugar do seu grupo.
Benfica passa com distinção no Sado.
Depois da derrota com o Atlético de Madrid, a meio da semana para a Liga dos Campeões, que relegou o Benfica para a segunda posição do seu grupo, a equipa de Rui Vitória, sem poder contar com Gaitán, foi até ao Bonfim defrontar uma das revelações da época, o Vitória de Setúbal de Quim Machado, que foi impotente para travar as águias.
O arranque de jogo até mostrou uns sadinos rápidos e com vontade de se imporem no jogo, mas o Benfica, mais batido nestas andanças, com uma estrutura capaz de por a nu as fragilidades da equipa casa, foi capaz de penetrar pelos locais onde a equipa de Quim Machado é mais permeável e os golos de rompante de Pizzi e Jonas, quase no fim da primeira parte, foram o coroar de uma exibição que sem ser portentosa dos campeões nacionais, foi rigorosa, ou seja, aproveitar as debilidades e fazer delas a sua força.
Na segunda parte, os sadinos tentaram chegar ao golo que pudesse relançar a partida, mas foi o Benfica quem marcou por intermédio de Mitroglou, chegou a pensar-se que o jogo estaria encerrado, mas a rápida resposta dos da casa, com Vasco Costa a marcar passados 5 minutos do golo do grego, foi um tónico que só não deu mais golos porque a pontaria dos homens de Setúbal estava desorientada e quando o quarto golo do Benfica surgiu, contra a corrente do que era o jogo nesse instante, percebeu-se, aos 79 minutos, Mitroglou, com a preciosa ajuda do guarda-redes, emprestado pelo FC Porto, Ricardo, tinha dado estocada fatal no jogo. Antes do fim, o coreano Suk, ainda assinou o livro de ponto, mas já não havia nada a fazer.
Vitória justa do Benfica, se calhar por números excessivos, mas que não pode ser contestada, uma vez que os encarnados foram ao Bonfim com a lição muito bem estudada.
FC Porto começou a ganhar ontem e confirmou a vitória hoje.
Começa quase a ser uma lotaria acabar um jogo na Choupana, o estádio do Nacional da Madeira, pois este ano não tem sido fácil, tanto aos nacionalistas como aos unionistas, quando tem de usar este recinto de jogo, fazê-lo sem sobressaltos.
Ontem aconteceu novamente, o jogo entre o Nacional e o FC Porto foi interrompido a 15 minutos do fim, devido ao forte nevoeiro que se abateu naquela zona da cidade do Funchal o que obrigou à paragem do jogo e à sua continuidade esta segunda-feira.
O jogo começou, ontem, de forma frenética, aos 15 minutos, o resultado (2-1) estava feito. O espanhol Marcano, que esteve em evidência neste jogo, marcou o primeiro aos 5 minutos, na sequência de um pontapé de canto, Lopetegui, depois do fiasco de Londres, parecia exorcizar os fantasmas madeirenses, mas ainda se festejava o 1-0 e já o Nacional, por intermédio de Willyam, aos 7 minutos, também na sequência de um pontapé de canto, fazia o empate. Voltava tudo à estaca zero só que a partida continuava em ritmo frenético e não tardou muito até que o Porto assumisse a dianteira definitiva do marcador. Uma jogada de envolvência, permitiu a Herrera rematar para a defesa de Rui Silva e Brahimi, solto e livre de marcação, empurrou para o 2-1. Estava fechado o primeiro quarto de hora e enquanto o nevoeiro o permitiu, o resultado ficou feito.
Após isto a toada dos golos acalmou, mas a intensidade manteve-se, longe das balizas mas de corda sempre ligada. Até ao intervalo, foi sempre a abrir.
Com o intervalo veio também o nevoeiro, e o jogo, na segunda parte foi um pára arranca maçador e cansativo. O Nacional tentou manter a dinâmica e aos 47 minutos, Marcano tocou a bola com mão dentro da área, Jorge Sousa, mandou seguir. Pouco tempo depois, com o nevoeiro a intensificar-se, o jogo perdeu ritmo e Jorge Sousa, a 15 minutos do fim, depois de uma série de paragens, decidiu que o jogo apenas seria terminado hoje.
Ao início desta tarde, no reatamento da partida, tirando nova acção de Marcano, que ceifou na área, João Aurélio, e com o árbitro, mais uma vez, a mandar seguir, nada a registar a não ser a boa dinâmica da equipa de Manuel Machado.
Esta vitória assenta bem ao FC Porto que desde cedo quis vencer este jogo, quanto ao Nacional, demonstrou a sua toda a sua qualidade.
Sporting vence e mantém distâncias.
O Sporting, o último, dos 3 grandes, a entrar em campo nesta jornada, não facilitou e venceu o Moreirense por 3-1.
Neste jogo, Jorge Jesus, trocou meia-equipa em relação ao jogo europeu a meio da semana, já com a deslocação a Braga no horizonte, em jogo a contar para a Taça de Portugal, o técnico optou por fazer, neste jogo, a gestão do plantel. Deu-se bem, pois os jogadores que foram a jogo souberam, sem nota artística, vencer um Moreirense que começa a dar um ar da sua graça.
Num jogo que não foi de grande intensidade, o domínio leonino adensou-se com o passar dos minutos e o primeiro golo, que surgiu após uma falta estudada (com um bloqueio tão usual das equipas de Jorge Jesus) permitiu que Gelson Martins, chamado à titularidade, fizesse o gosto ao pé. Estava-se em cima da meia hora, cinco minutos depois, foi o italiano Alberto Aquilani quem furou a rede dos minhotos. Este segundo golo trouxe a tranquilidade que o leão precisava para gerir o resto do jogo.
No reinício, os leões iam controlando o jogo e o terceiro golo, numa grande penalidade cometida sobre Slimani, que o argelino, depois da ordem vinda do banco, cobrou e que só na recarga concretizou, foi o tento que acabou com a chama do Moreirense, que perto do fim ainda reagiu, também num golo de grande penalidade assinado por Rafael Martins e o mesmo jogador brasileiro, passados poucos minutos, obrigou Rui Patrício a brilhar e a evitar trabalhos forçados fora de horas.
Esta foi uma vitória justa do Sporting, mostra que esta equipa leonina respira confiança e está com o foco bem ligado na Liga. Este resultado mantém firme a liderança numa semana onde os leões tem um difícil teste em Braga para a Taça de Portugal.
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45).