Na sexta-feira à noite, no Estádio do Dragão, o FC Porto venceu, pela margem mínima, 1-0, o Vitória de Guimarães e assim, com este resultado, diminuiu, ainda que de forma provisória, a diferença pontual para o Benfica apenas para um ponto e colocou mais pressão sobre o clube da Luz, que neste Domingo recebe, novamente, o Vitória de Setúbal.
Já o Sporting, depois do desesperante empate contra o Benfica, na ronda passada, não foi além de novo empate, 1-1, em novo dérbi lisboeta, no terreno do Belenenses. Desta forma os leões já viram fugir o FC Porto e desta forma, se o Benfica vencer, ficarão irremediavelmente afastados da luta pelo título.
Vitória segura do FC Porto
Numa noite fria e com muita chuva, o FC Porto venceu na recepção aos minhotos do Vitória de Guimarães que, com esta nova derrota, somam o quarto jogo seguido sem conhecer o sabor da vitória, com 2 empates (Gil Vicente e Penafiel) e 2 derrotas (Belenenses e FC Porto), podendo, em caso de vitória do SC Braga, ficar ainda mais afastados do rival minhoto na luta pelo quarto lugar.
O FC Porto apresentou de início uma formação onde saltou à vista a inclusão de Brahimi de início, após a sua ausência na CAN, ele que regressou da melhor forma à titularidade, obtendo o único golo do jogo ainda na primeira parte, aos 31 minutos, altura em que a partida conheceu os seus melhores momentos, nesta primeira parte, os azuis e brancos dominaram a seu belo prazer, com os minhotos a surgirem em campo assustados, onde a falta do seu capitão, André André, foi por demais evidente. Os dragões desde cedo procuraram o golo, pois, por muito que Julen Lopetegui não o assuma, a cabeça também já estava em Basileia, onde os portista jogarão na próxima quarta-feira, a primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, contudo, no primeiro tempo, os donos da casa colecionaram oportunidades mais que suficientes para chegar ao golo por mais do que uma vez, Quaresma e Brahimi, ora pela direita, no caso do português, ora pela esquerda, por intermédio do argelino, municiavam o ataque onde Jackson ficou em branco, uma novidade rara. Nesta primeira parte, o Guimarães foi uma equipa amorfa, sem capacidade de reacção e sem possibilidades de criar perigo. Nesta altura, depois das saídas de Traoré e Hernâni, nota-se que Rui Vitória terá muito trabalho pela frente, pois a sua equipa perdeu o fulgor de tempos idos mas não muito distantes. Esta incapacidade do Guimarães só não redundou noutro resultado, porque ao Porto faltou capacidade de concretização. Ao intervalo o 1-0 era um resultado justo mas que pecava pela escassez.
No segundo tempo o Porto voltou sem o mesmo fulgor, e o Vitória equilibrou a luta do meio campo, mas isso não lhe permitiu assustar Fabiano, que foi, neste jogo, mais uma vez, um mero espectador. Só perto do fim, o guardião da casa, foi importunado por um remate frouxo de Gui, que havia rendido Sami, que depois de meia época em Braga, sem se dar por ele, foi agora emprestado ao Guimarães, mas, neste regresso à casa de partida, pois é um jogador que tem contrato assinado com o FC Porto, voltou a não mostrar nenhum rasgo mínimo de qualidade.
Na etapa complementar, o Porto tentou fechar o resultado, mas a fluidez de jogo já não era a mesma e só perto do fim, Hernâni, jogador comprado pelos portistas no mercado de Inverno ao Guimarães, que fez neste jogo a sua estreia com a camisola azul e branca, quase bateu o seu antigo companheiro Assis, que foi obrigado a fazer uma dupla defesa, evitando assim a “traição” do ex-companheiro.
No jogo de abertura da jornada o FC Porto foi um justo vencedor, um resultado pela margem mínima que se explica pela falta de concretização dos dragões que, sobretudo na primeira parte, poderiam ter construído um resultado bem diferente, com maior expressão no marcador. Já os vitorianos por seu turno, após uma primeira parte muito fraca, na segunda equilibraram a contenda, mas ficou-se com a ideia que este equilíbrio foi mais consentido pelo Porto do que mérito vitoriano.
Já o Sporting, depois do desesperante empate contra o Benfica, na ronda passada, não foi além de novo empate, 1-1, em novo dérbi lisboeta, no terreno do Belenenses. Desta forma os leões já viram fugir o FC Porto e desta forma, se o Benfica vencer, ficarão irremediavelmente afastados da luta pelo título.
Vitória segura do FC Porto
Numa noite fria e com muita chuva, o FC Porto venceu na recepção aos minhotos do Vitória de Guimarães que, com esta nova derrota, somam o quarto jogo seguido sem conhecer o sabor da vitória, com 2 empates (Gil Vicente e Penafiel) e 2 derrotas (Belenenses e FC Porto), podendo, em caso de vitória do SC Braga, ficar ainda mais afastados do rival minhoto na luta pelo quarto lugar.
O FC Porto apresentou de início uma formação onde saltou à vista a inclusão de Brahimi de início, após a sua ausência na CAN, ele que regressou da melhor forma à titularidade, obtendo o único golo do jogo ainda na primeira parte, aos 31 minutos, altura em que a partida conheceu os seus melhores momentos, nesta primeira parte, os azuis e brancos dominaram a seu belo prazer, com os minhotos a surgirem em campo assustados, onde a falta do seu capitão, André André, foi por demais evidente. Os dragões desde cedo procuraram o golo, pois, por muito que Julen Lopetegui não o assuma, a cabeça também já estava em Basileia, onde os portista jogarão na próxima quarta-feira, a primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, contudo, no primeiro tempo, os donos da casa colecionaram oportunidades mais que suficientes para chegar ao golo por mais do que uma vez, Quaresma e Brahimi, ora pela direita, no caso do português, ora pela esquerda, por intermédio do argelino, municiavam o ataque onde Jackson ficou em branco, uma novidade rara. Nesta primeira parte, o Guimarães foi uma equipa amorfa, sem capacidade de reacção e sem possibilidades de criar perigo. Nesta altura, depois das saídas de Traoré e Hernâni, nota-se que Rui Vitória terá muito trabalho pela frente, pois a sua equipa perdeu o fulgor de tempos idos mas não muito distantes. Esta incapacidade do Guimarães só não redundou noutro resultado, porque ao Porto faltou capacidade de concretização. Ao intervalo o 1-0 era um resultado justo mas que pecava pela escassez.
No segundo tempo o Porto voltou sem o mesmo fulgor, e o Vitória equilibrou a luta do meio campo, mas isso não lhe permitiu assustar Fabiano, que foi, neste jogo, mais uma vez, um mero espectador. Só perto do fim, o guardião da casa, foi importunado por um remate frouxo de Gui, que havia rendido Sami, que depois de meia época em Braga, sem se dar por ele, foi agora emprestado ao Guimarães, mas, neste regresso à casa de partida, pois é um jogador que tem contrato assinado com o FC Porto, voltou a não mostrar nenhum rasgo mínimo de qualidade.
Na etapa complementar, o Porto tentou fechar o resultado, mas a fluidez de jogo já não era a mesma e só perto do fim, Hernâni, jogador comprado pelos portistas no mercado de Inverno ao Guimarães, que fez neste jogo a sua estreia com a camisola azul e branca, quase bateu o seu antigo companheiro Assis, que foi obrigado a fazer uma dupla defesa, evitando assim a “traição” do ex-companheiro.
No jogo de abertura da jornada o FC Porto foi um justo vencedor, um resultado pela margem mínima que se explica pela falta de concretização dos dragões que, sobretudo na primeira parte, poderiam ter construído um resultado bem diferente, com maior expressão no marcador. Já os vitorianos por seu turno, após uma primeira parte muito fraca, na segunda equilibraram a contenda, mas ficou-se com a ideia que este equilíbrio foi mais consentido pelo Porto do que mérito vitoriano.
Empate com sabor a derrota
No Restelo, o Sporting, em novo dérbi da capital portuguesa, não foi além de um empate que pode ter arrumado de vez os leões, se é que já não estavam, da luta pelo título. Depois do empate com o Benfica na jornada passada, Marco Silva, veio a terreiro dizer que os jogadores tinham que saber dar a resposta neste jogo, o que é certo é que a mensagem não passou, e o Sporting empatou, num jogo muito fraco da equipa leonina. Saliente-se só, que em 3 jogos esta época com o Belenenses, o Sporting perdeu um, para a Taça da Liga, e empatou os dois para o campeonato a 1-1, repetindo ontem o resultado da primeira volta.
Num jogo onde a chuva foi uma constante, depressa se percebeu que os jogadores de Alvalade não estavam com as pilhas postas, lentos e sem ideias, os leões foram muito mansinhos, numa partida que obrigava a jogar de garras bem afiadas. O jogo foi um enorme bocejo, sem pressão nem rapidez, na única boa oportunidade de golo dos enfadonhos primeiros 45 minutos, Montero não soube aproveitar, na cara de Ventura, uma mau atraso da defensiva azul, para abrir o marcador. É certo que o Sporting teve mais bola, pisou durante mais tempo, sempre de forma consentida, o meio terreno da formação de Lito Vidigal, mas sempre sem ideias e, pior de tudo, sem espaço, pois a formação do Restelo, soube sempre, ou quase sempre, tapar os caminhos da sua baliza. Ao intervalo o nulo aceitava-se.
Logo no reatamento, Marco Silva, introduziu duas alterações, Tanaka e Mané, entraram para os lugares de João Mário e Montero, surpreende o facto de o colombiano ter ficado nos balneários, veio depois a comprovar-se, que esta opção não trouxe profundidade à equipa e, se calhar, um se, claro está, ter colocado Montero e Tanaka juntos na frente, poderia ter causado mais desequilíbrios defensivos ao Belenenses. Se na frente não havia espaços, na rectaguarda, foi um dia para Rui Patrício esquecer depressa e não repetir. No arranque da segunda parte o guardião leonino quase sofria um golo inenarrável, depois de defender a bola, esta fugiu-lhe por entre as pernas e depois de um toque com o calcanhar, a bola só não foi para a baliza por milagre, estava dado o mote para o que mais tarde se viria a comprovar, numa bola aparentemente inofensiva, Paulo Oliveira, escoltou o esférico até à sua área, Rui Patrício, que poderia ter agarrado o esférico sem problemas, decidiu pontapeá-lo, fê-lo de forma tão desajeitada que a bola foi bater nas costas do central e ficou à mercê de Rui Fonte, que fez o mais fácil e abriria, nessa altura, a contagem em Belém, estava feito o 1-0. Inacreditável. Se difícil estava, pior ficou, a partir daqui, os jogadores do emblema da Cruz de Cristo andaram a passo, os leões pressionaram ainda mais, tentaram mais com o coração do que com a cabeça, mas o muro azul foi travando todas as investidas, até que no último suspiro, após um cruzamento de Jefferson que foi desviado por João Meira para o poste, traindo dessa forma Ventura, a bola ficou na zona da pequena área e Carlos Mané, mais lesto que toda a gente, fez o golo do empate, que disfarçou, ligeiramente, o desempenho leonino.
Este empate mereceu forte crítica no fim do jogo por parte de Marco Silva, que não disfarçou o incómodo pela prestação da sua equipa, que não soube reagir ao empate cedido em casa com o Benfica e assim, desta forma, complicou o assalto ao segundo lugar e pode ver o SC Braga aproximar-se, em caso de vitória dos minhotos sobre o Arouca.
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45)
No Restelo, o Sporting, em novo dérbi da capital portuguesa, não foi além de um empate que pode ter arrumado de vez os leões, se é que já não estavam, da luta pelo título. Depois do empate com o Benfica na jornada passada, Marco Silva, veio a terreiro dizer que os jogadores tinham que saber dar a resposta neste jogo, o que é certo é que a mensagem não passou, e o Sporting empatou, num jogo muito fraco da equipa leonina. Saliente-se só, que em 3 jogos esta época com o Belenenses, o Sporting perdeu um, para a Taça da Liga, e empatou os dois para o campeonato a 1-1, repetindo ontem o resultado da primeira volta.
Num jogo onde a chuva foi uma constante, depressa se percebeu que os jogadores de Alvalade não estavam com as pilhas postas, lentos e sem ideias, os leões foram muito mansinhos, numa partida que obrigava a jogar de garras bem afiadas. O jogo foi um enorme bocejo, sem pressão nem rapidez, na única boa oportunidade de golo dos enfadonhos primeiros 45 minutos, Montero não soube aproveitar, na cara de Ventura, uma mau atraso da defensiva azul, para abrir o marcador. É certo que o Sporting teve mais bola, pisou durante mais tempo, sempre de forma consentida, o meio terreno da formação de Lito Vidigal, mas sempre sem ideias e, pior de tudo, sem espaço, pois a formação do Restelo, soube sempre, ou quase sempre, tapar os caminhos da sua baliza. Ao intervalo o nulo aceitava-se.
Logo no reatamento, Marco Silva, introduziu duas alterações, Tanaka e Mané, entraram para os lugares de João Mário e Montero, surpreende o facto de o colombiano ter ficado nos balneários, veio depois a comprovar-se, que esta opção não trouxe profundidade à equipa e, se calhar, um se, claro está, ter colocado Montero e Tanaka juntos na frente, poderia ter causado mais desequilíbrios defensivos ao Belenenses. Se na frente não havia espaços, na rectaguarda, foi um dia para Rui Patrício esquecer depressa e não repetir. No arranque da segunda parte o guardião leonino quase sofria um golo inenarrável, depois de defender a bola, esta fugiu-lhe por entre as pernas e depois de um toque com o calcanhar, a bola só não foi para a baliza por milagre, estava dado o mote para o que mais tarde se viria a comprovar, numa bola aparentemente inofensiva, Paulo Oliveira, escoltou o esférico até à sua área, Rui Patrício, que poderia ter agarrado o esférico sem problemas, decidiu pontapeá-lo, fê-lo de forma tão desajeitada que a bola foi bater nas costas do central e ficou à mercê de Rui Fonte, que fez o mais fácil e abriria, nessa altura, a contagem em Belém, estava feito o 1-0. Inacreditável. Se difícil estava, pior ficou, a partir daqui, os jogadores do emblema da Cruz de Cristo andaram a passo, os leões pressionaram ainda mais, tentaram mais com o coração do que com a cabeça, mas o muro azul foi travando todas as investidas, até que no último suspiro, após um cruzamento de Jefferson que foi desviado por João Meira para o poste, traindo dessa forma Ventura, a bola ficou na zona da pequena área e Carlos Mané, mais lesto que toda a gente, fez o golo do empate, que disfarçou, ligeiramente, o desempenho leonino.
Este empate mereceu forte crítica no fim do jogo por parte de Marco Silva, que não disfarçou o incómodo pela prestação da sua equipa, que não soube reagir ao empate cedido em casa com o Benfica e assim, desta forma, complicou o assalto ao segundo lugar e pode ver o SC Braga aproximar-se, em caso de vitória dos minhotos sobre o Arouca.
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45)