O desafio entre SL Benfica e SC Braga constituiu-se como o jogo de cartaz dos oitavos de final da Taça de Portugal, não obstante ter havido uma surpresa na Capital do Móvel, com o sensacional FC Famalicão do Campeonato Nacional de Séniores a eliminar o primodivisionário Paços de Ferreira. Aparte este tomba-gigantes, nas restantes partidas imperou a lei do mais forte, tendo os favoritos à contenda seguido em frente, com maior ou menor dificuldade.
Voltando ao jogo de cartaz, se tivéssemos de nomear um favorito, este seria claramente o Benfica, porque possui mais argumentos no plantel, porque é o detentor do troféu, porque ao longo da história o Braga nunca vencera no terreno das águias (a única excepção foi em 1954, mas o jogo disputou-se em casa emprestada), porque os encarnados nas vésperas conseguiram uma vitória assinalável no Estádio do Dragão.
Porém, os favoritismos valem pouco quando se defrontam equipas competentes, como tem sido norma neste SC Braga de Sérgio Conceição. À competência, adiciona-se a organização, a garra, a vontade de vencer, estas duas últimas marcas fortes do carácter do técnico arsenalista, que tem conseguido passar para os seus jogadores. É importante salientar a influência do treinador do Braga neste excelente momento atravessado pela equipa. Sete dos titulares que alinharam ontem, ou seja, a equipa base, transitou da época passada, na qual o clube bracarense apresentou o pior desempenho desde que António Salvador assumiu a liderança do clube. O Braga 2014/2015 não faz exibições de encher o olho, é certo, mas é uma equipa competitiva e eficaz, que já não perde em jogos oficiais desde o dia 5 de Outubro.
Ao ver a forma como Jorge Jesus abordou este jogo, começando logo pelas declarações absurdas na conferência de imprensa a respeito de um hipotético número excessivo de faltas cometidas pelo adversário no jogo do campeonato, fica-se com a sensação de que este não se precaveu o suficiente. Talvez o entusiasmo da vitória do Dragão tenha causado algum deslumbramento no treinador benfiquista, mas a verdade é que este partiu demasiado confiante para um jogo diante de um adversário que já lhe tinha dado a provar do seu veneno.
Pois bem, Jesus repetiu a estratégia do jogo da Pedreira para o campeonato e voltou a dar-se mal. Começando a partida desde o início com o pé no acelerador, pretendia alcançar cedo o primeiro golo e continuar a carregar, na tentativa de chegar ao intervalo com uma vantagem gorda. Contudo, o técnico do Benfica esqueceu-se de vários detalhes. Desde logo, a ausência de Luisão no centro da defesa aconselhava a cautelas no aspecto defensivo, para colmatar desequilíbrios. Para tal, Jesus deveria ter mantido a aposta num médio defensivo rotinado, Samaris, ou então deslocado André Almeida para a posição 6 e entrando Benito, um lateral de raiz para a esquerda. Em vez disso, optou por colocar Cristante num lugar onde o italiano não se sente nada confortável. No ataque, compreende-se a inclusão de Lima ao lado de Jonas, para tentar tirar partido do pé-quente do brasileiro que apontara dois golos no Dragão, mas a inclusão inicial de Talisca acrescentaria uma melhor ligação entre a linha média e o ataque, libertando assim Enzo Pérez para funções mais recuadas. Jesus já tinha obrigação de saber da excelente consistência que o meio campo bracarense evidencia e do quão importante seria o domínio nesta zona nevrálgica para evitar as saídas para o ataque de Rafa e Pardo.
Ora, Jesus descurou estes “detalhes” e preferiu fazer jus a um cliché dos seus adeptos: “carrega Benfica”. Por isso, não foi de admirar um início de jogo frenético, com o Benfica a tentar encostar o Braga às cordas, mas os minhotos não se deixaram intimidar e desde cedo começaram a por a nu as deficiências defensivas do Benfica, através das saídas rápidas para o ataque.
Aos 10 minutos ocorre o primeiro caso do jogo. Numa das saídas rápidas, o Braga ganha uma falta sobre a esquerda. Na sequência do livre, a bola pinga na área e o central César joga a bola com o braço. Grande penalidade clara que o árbitro Artur Soares Dias não sancionou.
Na resposta, um raro desequilíbrio defensivo do Braga permitiu a Jonas desmarcar-se. Quando o brasileiro se aproximava da área, foi carregado por Pardo. O árbitro poderia ter dado ordem de expulsão ao colombiano, mas ficou-se pelo amarelo porquanto Ruben Micael vinha no encalço da jogada e a sua acção evitaria que Jonas ficasse isolado. Portanto, aceita-se o critério disciplinar do árbitro nesta jogada. O mesmo já não se pode dizer em relação à amostragem de amarelos. Porque ao contrário do que disse Jorge Jesus na antevisão, a primeira parte terminou com 13 faltas dos jogadores do Benfica contra apenas 9 de jogadores do Braga. No entanto, antes do intervalo os jogadores do Braga viram por três vezes o cartão amarelo, contra apenas uma dos jogadores do Benfica. Por exemplo, Enzo Pérez, que nesta partida alinhou apenas 45 minutos, fez pelo menos cinco faltas, sem que o árbitro o tenha admoestado.
A partir do meio da primeira parte o domínio encarnado começou a intensificar-se, com o Braga a deixar de conseguir sair para o ataque. Aos 30 minutos, Pedro Tiba (desinspirado neste jogo) perdeu a bola na esquerda do seu meio campo. No seguimento do lance, Gaitan consegue espaço para um cruzamento largo, certeiro, e Jonas, o melhor goleador da Taça, com um belo cabeceamento inaugurou o marcador. Até ao intervalo, o Braga sentiu grandes dificuldades para suster a avalanche ofensiva dos encarnados. Valeu aos minhotos a permanente concentração e entreajuda do sector mais recuado, e também o guarda-redes russo Kriticyuk, mais uma vez chamado à titularidade em jogos da Taça de Portugal.
O intervalo chega com o Benfica em vantagem, que se pode considerar justa, sobretudo pelo bom jogo ofensivo dos encarnados no último quarto de hora da primeira parte. Jorge Jesus teve de efectuar uma alteração forçada, Enzo Pérez deu lugar a Pizzi, e esta alteração seria fulcral para o que veio a suceder a partir do reatamento.
O descanso terá sido benéfico para os homens de Sérgio Conceição, que regressaram das cabines com as pilhas recarregadas. Tal como fizeram no início do jogo, entraram pressionantes sobre o adversário e logo aos 49 minutos chegaram ao empate na sequência de um pontapé de canto da direita. Pardo bateu a bola tensa, André Almeida tentou aliviar, mas o pontapé na atmosfera faz a bola resvalar-lhe por entre as pernas. Éder ainda amortece com o peito e o esférico acaba por sobrar para Santos, isolado ao segundo poste, só teve de empurrar para o fundo das redes. Estava feito o empate.
Ainda mal refeito desta contrariedade, o sector recuado encarnado voltou a claudicar pouco tempo depois. O colombiano Pardo, recebeu a bola na meia-direita, foi capaz de atravessar o meio-campo do Benfica numa diagonal em direcção à área, perante a passividade de cinco adversários e quando ficou cara-a-cara com Júlio César, rematou colocado com o pé esquerdo para o segundo poste e fez assim um golo que ficará para a história.
Tal como acontecera no jogo para o campeonato, o Braga foi capaz de virar o resultado.
Jorge Jesus nem queria acreditar no que lhe estava a suceder, deu indicações aos seus homens para avançar e estes obedeceram de imediato à ordem do comandante.
A partir daí, o jogo tornou-se de sentido único. Boas jogadas ofensivas dos encarnados, mas a finalização esbarrava no guarda-redes russo do Braga, outra vez um gigante tal como acontecera em Guimarães. Os bracarenses faziam o que podiam para se livrar do sufoco, até Ederzito ajudava nas acções defensivas.
Vendo a sua equipa em apuros, Sérgio Conceição lançou Custódio para as funções onde o médio defensivo internacional português continua a ser de imensa utilidade. A presença de Custódio reequilibrou as forças na linha média. Além disso, os jogadores do Benfica começaram a pagar a factura do esforço, pois recorde-se tiveram menos vinte e quatro horas de recuperação de um jogo intenso em relação ao adversário.
As entradas de Talisca (77 minutos) e Derley (86 minutos) acabaram por se revelar tardias para a tentativa de, ao menos, conseguir o golo do empate para levar o jogo a prolongamento.
Até ao final do encontro não voltou a haver alterações no marcador e, assim, o Benfica cai nos oitavos de final e perde a oportunidade de chegar ao Jamor pelo terceiro ano consecutivo. Aos encarnados, depois de também terem sido afastados das competições europeias, resta-lhes agora o campeonato, onde lideram com seis pontos de avanço sobre o segundo, e a Taça da Liga, na qual são o emblema com mais títulos conquistados.
Quanto ao SC Braga, continua num momento de forma excelente. A par do quarto lugar na liga, os Guerreiros do Minho vêm realizando uma prova de verdadeira superação na Taça de Portugal, tendo ultrapassado duas barreiras que antes pareciam intransponíveis. Primeiro a vitória em Guimaraões, depois esta vitória na Luz, também ela histórica. E por isso a ilusão da chegada ao Jamor é cada vez maior do universo braguista, esse palco mítico ao qual não regressaram desde a última presença em 1998.
Na próxima segunda-feira há sorteio na sede da Federação Portuguesa de Futebol e nas bolas da sorte, para além do surpreendente FC Famalicção, já só há nomes de clubes da primeira liga: Belenenses, Gil Vicente, Marítimo, Nacional, Rio Ave Sporting e SC Braga.
Ricardo Jorge
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45)
Voltando ao jogo de cartaz, se tivéssemos de nomear um favorito, este seria claramente o Benfica, porque possui mais argumentos no plantel, porque é o detentor do troféu, porque ao longo da história o Braga nunca vencera no terreno das águias (a única excepção foi em 1954, mas o jogo disputou-se em casa emprestada), porque os encarnados nas vésperas conseguiram uma vitória assinalável no Estádio do Dragão.
Porém, os favoritismos valem pouco quando se defrontam equipas competentes, como tem sido norma neste SC Braga de Sérgio Conceição. À competência, adiciona-se a organização, a garra, a vontade de vencer, estas duas últimas marcas fortes do carácter do técnico arsenalista, que tem conseguido passar para os seus jogadores. É importante salientar a influência do treinador do Braga neste excelente momento atravessado pela equipa. Sete dos titulares que alinharam ontem, ou seja, a equipa base, transitou da época passada, na qual o clube bracarense apresentou o pior desempenho desde que António Salvador assumiu a liderança do clube. O Braga 2014/2015 não faz exibições de encher o olho, é certo, mas é uma equipa competitiva e eficaz, que já não perde em jogos oficiais desde o dia 5 de Outubro.
Ao ver a forma como Jorge Jesus abordou este jogo, começando logo pelas declarações absurdas na conferência de imprensa a respeito de um hipotético número excessivo de faltas cometidas pelo adversário no jogo do campeonato, fica-se com a sensação de que este não se precaveu o suficiente. Talvez o entusiasmo da vitória do Dragão tenha causado algum deslumbramento no treinador benfiquista, mas a verdade é que este partiu demasiado confiante para um jogo diante de um adversário que já lhe tinha dado a provar do seu veneno.
Pois bem, Jesus repetiu a estratégia do jogo da Pedreira para o campeonato e voltou a dar-se mal. Começando a partida desde o início com o pé no acelerador, pretendia alcançar cedo o primeiro golo e continuar a carregar, na tentativa de chegar ao intervalo com uma vantagem gorda. Contudo, o técnico do Benfica esqueceu-se de vários detalhes. Desde logo, a ausência de Luisão no centro da defesa aconselhava a cautelas no aspecto defensivo, para colmatar desequilíbrios. Para tal, Jesus deveria ter mantido a aposta num médio defensivo rotinado, Samaris, ou então deslocado André Almeida para a posição 6 e entrando Benito, um lateral de raiz para a esquerda. Em vez disso, optou por colocar Cristante num lugar onde o italiano não se sente nada confortável. No ataque, compreende-se a inclusão de Lima ao lado de Jonas, para tentar tirar partido do pé-quente do brasileiro que apontara dois golos no Dragão, mas a inclusão inicial de Talisca acrescentaria uma melhor ligação entre a linha média e o ataque, libertando assim Enzo Pérez para funções mais recuadas. Jesus já tinha obrigação de saber da excelente consistência que o meio campo bracarense evidencia e do quão importante seria o domínio nesta zona nevrálgica para evitar as saídas para o ataque de Rafa e Pardo.
Ora, Jesus descurou estes “detalhes” e preferiu fazer jus a um cliché dos seus adeptos: “carrega Benfica”. Por isso, não foi de admirar um início de jogo frenético, com o Benfica a tentar encostar o Braga às cordas, mas os minhotos não se deixaram intimidar e desde cedo começaram a por a nu as deficiências defensivas do Benfica, através das saídas rápidas para o ataque.
Aos 10 minutos ocorre o primeiro caso do jogo. Numa das saídas rápidas, o Braga ganha uma falta sobre a esquerda. Na sequência do livre, a bola pinga na área e o central César joga a bola com o braço. Grande penalidade clara que o árbitro Artur Soares Dias não sancionou.
Na resposta, um raro desequilíbrio defensivo do Braga permitiu a Jonas desmarcar-se. Quando o brasileiro se aproximava da área, foi carregado por Pardo. O árbitro poderia ter dado ordem de expulsão ao colombiano, mas ficou-se pelo amarelo porquanto Ruben Micael vinha no encalço da jogada e a sua acção evitaria que Jonas ficasse isolado. Portanto, aceita-se o critério disciplinar do árbitro nesta jogada. O mesmo já não se pode dizer em relação à amostragem de amarelos. Porque ao contrário do que disse Jorge Jesus na antevisão, a primeira parte terminou com 13 faltas dos jogadores do Benfica contra apenas 9 de jogadores do Braga. No entanto, antes do intervalo os jogadores do Braga viram por três vezes o cartão amarelo, contra apenas uma dos jogadores do Benfica. Por exemplo, Enzo Pérez, que nesta partida alinhou apenas 45 minutos, fez pelo menos cinco faltas, sem que o árbitro o tenha admoestado.
A partir do meio da primeira parte o domínio encarnado começou a intensificar-se, com o Braga a deixar de conseguir sair para o ataque. Aos 30 minutos, Pedro Tiba (desinspirado neste jogo) perdeu a bola na esquerda do seu meio campo. No seguimento do lance, Gaitan consegue espaço para um cruzamento largo, certeiro, e Jonas, o melhor goleador da Taça, com um belo cabeceamento inaugurou o marcador. Até ao intervalo, o Braga sentiu grandes dificuldades para suster a avalanche ofensiva dos encarnados. Valeu aos minhotos a permanente concentração e entreajuda do sector mais recuado, e também o guarda-redes russo Kriticyuk, mais uma vez chamado à titularidade em jogos da Taça de Portugal.
O intervalo chega com o Benfica em vantagem, que se pode considerar justa, sobretudo pelo bom jogo ofensivo dos encarnados no último quarto de hora da primeira parte. Jorge Jesus teve de efectuar uma alteração forçada, Enzo Pérez deu lugar a Pizzi, e esta alteração seria fulcral para o que veio a suceder a partir do reatamento.
O descanso terá sido benéfico para os homens de Sérgio Conceição, que regressaram das cabines com as pilhas recarregadas. Tal como fizeram no início do jogo, entraram pressionantes sobre o adversário e logo aos 49 minutos chegaram ao empate na sequência de um pontapé de canto da direita. Pardo bateu a bola tensa, André Almeida tentou aliviar, mas o pontapé na atmosfera faz a bola resvalar-lhe por entre as pernas. Éder ainda amortece com o peito e o esférico acaba por sobrar para Santos, isolado ao segundo poste, só teve de empurrar para o fundo das redes. Estava feito o empate.
Ainda mal refeito desta contrariedade, o sector recuado encarnado voltou a claudicar pouco tempo depois. O colombiano Pardo, recebeu a bola na meia-direita, foi capaz de atravessar o meio-campo do Benfica numa diagonal em direcção à área, perante a passividade de cinco adversários e quando ficou cara-a-cara com Júlio César, rematou colocado com o pé esquerdo para o segundo poste e fez assim um golo que ficará para a história.
Tal como acontecera no jogo para o campeonato, o Braga foi capaz de virar o resultado.
Jorge Jesus nem queria acreditar no que lhe estava a suceder, deu indicações aos seus homens para avançar e estes obedeceram de imediato à ordem do comandante.
A partir daí, o jogo tornou-se de sentido único. Boas jogadas ofensivas dos encarnados, mas a finalização esbarrava no guarda-redes russo do Braga, outra vez um gigante tal como acontecera em Guimarães. Os bracarenses faziam o que podiam para se livrar do sufoco, até Ederzito ajudava nas acções defensivas.
Vendo a sua equipa em apuros, Sérgio Conceição lançou Custódio para as funções onde o médio defensivo internacional português continua a ser de imensa utilidade. A presença de Custódio reequilibrou as forças na linha média. Além disso, os jogadores do Benfica começaram a pagar a factura do esforço, pois recorde-se tiveram menos vinte e quatro horas de recuperação de um jogo intenso em relação ao adversário.
As entradas de Talisca (77 minutos) e Derley (86 minutos) acabaram por se revelar tardias para a tentativa de, ao menos, conseguir o golo do empate para levar o jogo a prolongamento.
Até ao final do encontro não voltou a haver alterações no marcador e, assim, o Benfica cai nos oitavos de final e perde a oportunidade de chegar ao Jamor pelo terceiro ano consecutivo. Aos encarnados, depois de também terem sido afastados das competições europeias, resta-lhes agora o campeonato, onde lideram com seis pontos de avanço sobre o segundo, e a Taça da Liga, na qual são o emblema com mais títulos conquistados.
Quanto ao SC Braga, continua num momento de forma excelente. A par do quarto lugar na liga, os Guerreiros do Minho vêm realizando uma prova de verdadeira superação na Taça de Portugal, tendo ultrapassado duas barreiras que antes pareciam intransponíveis. Primeiro a vitória em Guimaraões, depois esta vitória na Luz, também ela histórica. E por isso a ilusão da chegada ao Jamor é cada vez maior do universo braguista, esse palco mítico ao qual não regressaram desde a última presença em 1998.
Na próxima segunda-feira há sorteio na sede da Federação Portuguesa de Futebol e nas bolas da sorte, para além do surpreendente FC Famalicção, já só há nomes de clubes da primeira liga: Belenenses, Gil Vicente, Marítimo, Nacional, Rio Ave Sporting e SC Braga.
Ricardo Jorge
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45)