FC Porto venceu o clássico por 3-0 e assim, com esta justa vitória, afasta o Sporting, definitivamente, se é que já não estava, da luta pelo título, fixa-se na segunda posição e mantém a perseguição ao Benfica, deixando o Sporting em maus lençóis com o terceiro lugar tremido, pois o SC Braga, já pisa os calcanhares dos leões.
Numa noite pardacenta, com uma chuva miudinha que incomodava, sobremaneira, todos aqueles que se dirigiram até ao estádio para assistir ao vivo ao clássico entre o FC Porto e o Sporting CP, os azuis e brancos tiveram no espanhol Tello, jogador emprestado pelo FC Barcelona, um herói improvável, que decidiu, com um verdadeiro hat-trick, o jogo grande da jornada.
O FC Porto apresentou uma formação com seis alterações ao onze inicial, em relação ao jogo com o Boavista na passada segunda-feira, surgindo em campo com uma surpresa chamada Evandro. Julen Lopetegui fez alinhar o seu onze de gala, deixando no banco Quintero e Quaresma, entregando a Brahimi e a Tello as laterais ofensivas, Evandro foi, sem dúvida, a grande novidade, e nos primeiros minutos até ouviu uma ou outra assobiadela, pois acusou a confiança dada neste jogo; já Marco Silva, optou por Montero em detrimento de Tanaka e sem Jefferson, entregou a lateral a esquerda, ao, nesta noite, desastrado, Jonathan Silva.
Nos primeiros 30 minutos o Sporting entrou muito bem no jogo e não deixou o FC Porto sentir-se confortável nesta primeira meia hora, nesse período, foram os leões que mandaram e dominaram o jogo, sem criar perigo é certo, mas deixando os dragões sem chama em sua casa e com os adeptos a mostrarem alguma impaciência pois, no subconsciente de alguns, o 1-3 da Taça de Portugal, ainda estava bem presente. Para esta boa primeira meia hora leonina, contribuíram dois jogadores, William Carvalho e João Mário, a contrastar com Adrien, neste jogo com uma exibição para esquecer; não tendo oportunidades junto à baliza de Fabiano, certo é que neste período, a bola rondou mais a baliza portista que a baliza leonina, só que, fruto da classe do plantel que o FC Porto têm, Jackson Martinez fez magia, com um toque magistral, após uma recuperação de bola do meio campo portista, desmarcou Tello, este correu para o cara a cara com Rui Patrício e, com a frieza que o momento exigia, bateu o guardião leonino, abrindo o activo no Dragão. A partir deste momento, o FC Porto cresceu e o Sporting desapareceu, desapareceu de tal forma que nunca mais conseguiu fazer uma jogada com princípio meio e fim até ao fim do jogo.
Na segunda parte os leões não conseguiram voltar a entrar no jogo e o FC Porto conseguiu crescer de tal forma que abafou o Sporting, Fabiano, guardião portista, acabou o jogo sem fazer uma única defesa, revelador da inércia atacante da formação verde e branca.
Com o apoio do seu público os dragões foram de forma paulatina tomando conta de todas as acções e o avolumar do resultado aconteceu de forma natural. O resultado foi crescendo e nem as alterações operadas por Marco Silva, lançou Slimani e Capel, para os lugares de Montero e Adrien, permitiram uma melhoria no conjunto verde e branco, que viu o Porto cada vez mais confortável e com o jogo a correr de feição. O FC Porto voltaria a fazer balançar a rede, Tello fez um hat-trick, tendo obtido os golos todos da mesma forma, demarcações rápidas nas costas dos defesas, três golos a papel químico, aproveitando as fragilidades do lado esquerdo da defesa leonina, Marcano ainda enviou uma bola à barra, com Patrício, já batido.
Do Sporting nem um remate para apoquentar o guardião da casa, que em dia de aniversário, não fosse a chuva e, diga-se, poderia ter comido o bolo no relvado.
Vitória justa do FC Porto, que pela primeira vez esta época, venceu um dos adversários directos no campeonato português, com esta vitória os dragões terminam a jornada a 4 pontos do líder Benfica, não deixando o fosso aumentar; já por seu turno, o Sporting fica com o SC Braga à perna e vai na próxima quinta-feira até à Choupana, jogar a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, com o Nacional, com a moral algo fragilizada.
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto-Lei 35.228/45)
Numa noite pardacenta, com uma chuva miudinha que incomodava, sobremaneira, todos aqueles que se dirigiram até ao estádio para assistir ao vivo ao clássico entre o FC Porto e o Sporting CP, os azuis e brancos tiveram no espanhol Tello, jogador emprestado pelo FC Barcelona, um herói improvável, que decidiu, com um verdadeiro hat-trick, o jogo grande da jornada.
O FC Porto apresentou uma formação com seis alterações ao onze inicial, em relação ao jogo com o Boavista na passada segunda-feira, surgindo em campo com uma surpresa chamada Evandro. Julen Lopetegui fez alinhar o seu onze de gala, deixando no banco Quintero e Quaresma, entregando a Brahimi e a Tello as laterais ofensivas, Evandro foi, sem dúvida, a grande novidade, e nos primeiros minutos até ouviu uma ou outra assobiadela, pois acusou a confiança dada neste jogo; já Marco Silva, optou por Montero em detrimento de Tanaka e sem Jefferson, entregou a lateral a esquerda, ao, nesta noite, desastrado, Jonathan Silva.
Nos primeiros 30 minutos o Sporting entrou muito bem no jogo e não deixou o FC Porto sentir-se confortável nesta primeira meia hora, nesse período, foram os leões que mandaram e dominaram o jogo, sem criar perigo é certo, mas deixando os dragões sem chama em sua casa e com os adeptos a mostrarem alguma impaciência pois, no subconsciente de alguns, o 1-3 da Taça de Portugal, ainda estava bem presente. Para esta boa primeira meia hora leonina, contribuíram dois jogadores, William Carvalho e João Mário, a contrastar com Adrien, neste jogo com uma exibição para esquecer; não tendo oportunidades junto à baliza de Fabiano, certo é que neste período, a bola rondou mais a baliza portista que a baliza leonina, só que, fruto da classe do plantel que o FC Porto têm, Jackson Martinez fez magia, com um toque magistral, após uma recuperação de bola do meio campo portista, desmarcou Tello, este correu para o cara a cara com Rui Patrício e, com a frieza que o momento exigia, bateu o guardião leonino, abrindo o activo no Dragão. A partir deste momento, o FC Porto cresceu e o Sporting desapareceu, desapareceu de tal forma que nunca mais conseguiu fazer uma jogada com princípio meio e fim até ao fim do jogo.
Na segunda parte os leões não conseguiram voltar a entrar no jogo e o FC Porto conseguiu crescer de tal forma que abafou o Sporting, Fabiano, guardião portista, acabou o jogo sem fazer uma única defesa, revelador da inércia atacante da formação verde e branca.
Com o apoio do seu público os dragões foram de forma paulatina tomando conta de todas as acções e o avolumar do resultado aconteceu de forma natural. O resultado foi crescendo e nem as alterações operadas por Marco Silva, lançou Slimani e Capel, para os lugares de Montero e Adrien, permitiram uma melhoria no conjunto verde e branco, que viu o Porto cada vez mais confortável e com o jogo a correr de feição. O FC Porto voltaria a fazer balançar a rede, Tello fez um hat-trick, tendo obtido os golos todos da mesma forma, demarcações rápidas nas costas dos defesas, três golos a papel químico, aproveitando as fragilidades do lado esquerdo da defesa leonina, Marcano ainda enviou uma bola à barra, com Patrício, já batido.
Do Sporting nem um remate para apoquentar o guardião da casa, que em dia de aniversário, não fosse a chuva e, diga-se, poderia ter comido o bolo no relvado.
Vitória justa do FC Porto, que pela primeira vez esta época, venceu um dos adversários directos no campeonato português, com esta vitória os dragões terminam a jornada a 4 pontos do líder Benfica, não deixando o fosso aumentar; já por seu turno, o Sporting fica com o SC Braga à perna e vai na próxima quinta-feira até à Choupana, jogar a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, com o Nacional, com a moral algo fragilizada.
Daniel Lourenço
Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto-Lei 35.228/45)