O Rectângulo Mágico está de luto pelo falecimento do Sr. Alcino César Peixoto, avô de Ricardo Jorge, um dos autores deste blog.
Ao colega Ricardo Jorge, um sentido abraço nesta hora difícil, à família enlutada, as nossas condolências.
O Rectângulo Mágico está de luto pelo falecimento do Sr. Alcino César Peixoto, avô de Ricardo Jorge, um dos autores deste blog. Ao colega Ricardo Jorge, um sentido abraço nesta hora difícil, à família enlutada, as nossas condolências. A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) fez esta segunda-feira a apresentação da final da Taça de Portugal, jogo agendado para o próximo domingo e que coloca frente a frente Sporting e SC Braga. A abertura de portas para a final da Taça de Portugal, será às 14H30. Para este jogo foi criada uma nova entrada de público, no topo Norte. Os portadores dos ingressos, que são cinzentos, brancos, amarelos e roxos, devem seguir a sinalética que corresponde à cor dos mesmos. A Federação apelou aos adeptos para se deslocarem cedo para o estádio. Para facilitar a chegada ao estádio, a FPF também publicou dois vídeos com o percurso que tanto os adeptos do SC Braga como os do Sporting CP devem percorrer para chegarem a tempo e sem sobressaltos ao Jamor. O SC Braga terminou a edição 2014/2015 da Liga Portuguesa da mesma forma como a começou: dominando, goleando e sem sofrer golos. Chegados à derradeira jornada com as contas do 4.º lugar por fechar, após um ciclo desastroso de cinco jogos sem vencer, os Guerreiros do Minho necessitavam apenas de um ponto para estarem a salvo das consequências de um triunfo do Vitória de Guimarães em Coimbra, resultado que até acabou por se verificar. Mas durante o tempo em que rolou a bola nestes dois jogos agendados para a mesma hora, o 4.º lugar nunca esteve minimamente ameaçado, porque o placar da Pedreira funcionou logo aos 5 minutos, na sequência de um frango monumental do guarda-redes alemão do Vitória de Setúbal. Os sadinos que visitaram a Cidade dos Arcebispos já com a manutenção garantida, não ofereceram grande resistência e ainda durante os primeiros quarenta e cinco minutos os homens de Sérgio Conceição ampliaram a vantagem através de dois cabeceamentos a concluir outros tantos excelentes cruzamentos de Baiano na direita. O primeiro foi Éderzito, a cabecear ao primeiro poste como mandam as regras. Mais tarde, foi Pedro Tiba a marcar à sua antiga equipa com um cabeceamento ao segundo poste, beneficiando de nova falha de Lukas Raeder. No extremo oposto do campo, Kritcyuk pautava-se como um mero espectador, pois o jogo foi de sentido único. Para esta partida, o treinador arsenalista redesenhou o esquema táctico, colocando Alan na posição 10, tendo o veterano capitão de equipa estado muito bem no municiamento do jogo ofensivo. Por sua vez, Luiz Carlos ocupou a posição de pivô defensivo de meio campo, enquanto Pedro Tiba tinha a cargo as tarefas típicas do médio box-to-box. O regresso de Djavan ao onze também ajudou de sobremaneira à boa dinâmica ofensiva apresentada pelo Braga no fim de tarde de Sábado, pois as suas constantes incursões pelo flanco esquerdo permitiam a Rafa deambular por posições mais interiores, desequilibrando a defesa setubalense que nunca conseguiu acertar as marcações. O Vitória de Setúbal entrou para a segunda parte aparentando mais vontade de jogar à bola e nos primeiros dez minutos até foi capaz de importunar a defesa e guarda-redes da casa. A entrada do brasileiro Rollin trouxe mais dinâmica ao jogo dos sadinos. Mas foi sol de pouca dura, porque os adeptos que se deslocaram ao Estádio Municipal de Braga haveriam de assistir a mais dos golos do SC Braga, novamente por Éderzito que bisou na partida e depois por Salvador Agra, que apontou o último tento bracarense do campeonato. Além disso, este poderá ter sido também o último jogo do extremo vila-condense na Pedreira, porquanto as últimas notícias veiculadas apontam para uma intenção da SAD em não exercer a cláusula de compra, ou sequer prolongar o empréstimo, junto do Betis de Sevilha. Ao fechar o campeonato com uma goleada de mão-cheia, o SC Braga não só conquistou o primeiro grande objectivo da época (terminar nos quatro primeiros), como também se reconciliou com os seus adeptos e readquiriu alguns níveis de confiança, com esta espécie de vitamina em termos anímicos. Portanto, o ambiente que se respirará na Pedreira durante a semana de preparação da final do Jamor será aprazível e, como tal, a equipa técnica liderada por Sérgio Conceição poderá trabalhar com toda a tranquilidade, tão preciosa nas vésperas de jogos desta magnitude. ESTREIA Este jogo ficou igualmente marcado pela estreia do médio-defensivo João Gamboa, de apenas 18 anos, uma ascensão meteórica deste jovem que esta temporada iniciou o seu percurso nos Sub-19, transitando depois para a equipa B. No final do jogo, Sérgio Conceição destacou a importância do lançamento de um jogador produto da formação. Como curiosidade, referir que João Gamboa é filho de Jorge Gamboa, um antigo jogador que actuou no SC Braga durante a década de 90. REGRESSOS? Em Braga ainda se acredita ser possível a recuperação de Tiago Gomes, Mauro, Rúben Micael e Zé Luís. As boas indicações dadas pela equipa no último jogo do campeonato dão algumas garantias ao treinador, mas tendo em conta a intensidade expectável no jogo do Jamor e acima de tudo a mais-valia do meio-campo do Sporting, facilmente se depreende que a recuperação total de Rúben Micael é de todas a mais importante. Apesar da semana de trabalho só arrancar hoje às 16h00, os quatros elementos lesionados fizeram trabalho de recuperação durante todo o fim-de-semana. Seja qual for a evolução de todos estes quadros clínicos, é bem provável que a estrutura arsenalista opte por esconder o jogo até bem perto da hora da final. ÉDERZITO EM BOM PLANO O avançado internacional português marcou pelo quarto jogo consecutivo e atravessa um grande momento. Quando ainda se desconhece a evolução da lesão do cabo-verdiano Zé Luís, será de admitir que o n.º 17 do Braga possa levar vantagem na corrida pela titularidade. Com os cinco golos marcados nos últimos quatro jogos, o ponta-de-lança já atingiu a marca dos 13 tentos nesta época e está muito próximo da sua melhor marca registada em 2012/13 (16 golos).
Ricardo Jorge Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45) A campanha recente do SC Braga na principal liga profissional de futebol, especialmente nas jornadas que precederam o apuramento para a final da Taça de Portugal, têm deixado os adeptos desiludidos. Os maus resultados associados a más exibições (colectivas e individuais), bem como, uma onda de lesões nunca antes vista esta temporada, estão a deixar os adeptos igualmente inquietos. De acordo com um quadro estatístico do site “Meus Resultados”, a formação orientada por Sérgio Conceição foi a que teve pior desempenho nas últimas cinco jornadas, tendo mesmo ficado abaixo dos clubes já relegados à segunda liga: Gil Vicente e Penafiel. Na última jornada, em Alvalade, nessa espécie de ensaio-geral para a final do Jamor, o Braga voltou a revelar-se uma equipa pouco competitiva. Até começaram melhor os bracarenses, que cedo inauguraram o marcador através de uma grande penalidade convertida por Pardo. Mas a partir daí nunca mais conseguiram dar réplica ao Sporting, limitando-se a defender no seu meio-campo e entregando por completo as despesas de jogo ao conjunto leonino. O Braga até teve razões de queixa de uma arbitragem “caseira” de Carlos Xistra, que assinalou um penalti inexistente a favor do Sporting e depois não sancionou uma falta cometida sobre Pardo no interior da área. Mas a pobreza do futebol praticado nos últimos jogos deve estar na primeira-linha das preocupações, antes das arbitragens. Após consumado o resultado final traduzido numa derrota por 4 -1, o técnico Sérgio Conceição prometeu um filme muito diferente no próximo embate a realizar entre os dois sportings no Estádio Nacional. Assim o desejam os milhares de adeptos braguistas que em pouco tempo esgotaram os bilhetes disponibilizados pelo clube para a final da Taça de Portugal. O SC Braga vai fechar o campeonato com a recepção ao Vitória de Setúbal, sem ter ainda garantido o 4.º lugar, objectivo traçado no início de temporada. Neste momento, apenas três pontos separam os arsenalistas do 5.º classificado, o Vitória de Guimarães. No entanto, os vimaranenses levam vantagem caso se verifique igualdade pontual ao cabo da derradeira jornada. Por isso, o conjunto bracarense terá de, pelo menos, empatar diante dos sadinos para assegurar o lugar que dá acesso à fase de grupos da Liga Europa, ou então, esperar que o Vitória de Guimarães não vença na sua deslocação a Coimbra. Não o fazendo, terá de vencer a Taça se quiser evitar as incómodas pré-eliminatórias. De acordo com as notícias veiculadas nos últimos dias, o técnico dos Guerreiros do Minho já poderá contar com os defesas Baiano (regressado de castigo) e Djavan (regressado de lesão). No ataque, vai poder contar também com Éder, mas ver-se-á ainda privado do contributo de Zé Luís. E na linha média, provavelmente só terá disponíveis os centrocampistas Mauro e Rúben Micael para final da Taça. De registar ainda que o médio Danilo fez o seu último jogo com a camisola do clube no passado Domingo em Alvalade. O jovem brasileiro que tão boa impressão deixou na sua estreia em Portugal, está de saída para a selecção de SUB-20 do Brasil que disputa o campeonato do mundo na Nova Zelândia. Embora sem confirmação oficial ainda, é quase um dado adquirido que na próxima temporada se mudará para a Juventus. Por isso, o clube prepara já a sua substituição e ao que tudo indica a solução poderá estar dentro de portas. Pois, na próxima época o clube poderá contar com os serviços de Rodrigo Bataglia, que esteve em bom plano esta temporada emprestado ao Moreirense, para além de Vukcevic que alinhou na equipa B e da jovem promessa Gamboa, filho de um antigo jogador do clube. As verdadeiras origens do S.C. de Braga O dia de ontem ficou marcado pela revelação de uma fotografia de um dos elementos cujo nome está associado à primeira fundação do clube em 1914, tal como noticiado nas edições do jornal Echos do Minho de 16 de Setembro e 8 de Outubro. Trata-se do oficial do exército João Lopes Azevedo Júnior, que segundo reza o diário bracarense do princípio do século XX, fora o primeiro presidente da mesa da Assembleia Geral e primeiro Capitão Geral do clube. A descoberta foi realizada por Mário Lima, um dos elementos da Tertúlia “S.C.B. 16/09/1914”.
Sobre a pessoa de João Lopes Azevedo Júnior, a investigação conduzida por este bracarense não possibilitou o apuramento da data exacta de nascimento (que deverá ter sido anterior a 1880), nem a de falecimento. No entanto, constatou-se que a maior parte dos elementos da família eram militares. À data do falecimento, João Lopes Azevedo Júnior tinha a patente de Major e esteve ligado ao Regimento de Infantaria n.º 8 de Braga. Sabe-se também que residiu inicialmente em Cabreiros, numa quinta junto ao cruzeiro (perto da escola) que ainda existe, faltando apurar se esta se tratava da residência paterna, ou a residência do próprio onde terá vivido com a esposa e filhos. Posteriormente mudou-se para a Rua da Boavista (Cónega), onde residiu durante largos anos numa casa situada junto à capela do Sr. das Ânsias. Ricardo Jorge Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45) Aconteceu em Guimarães, no Domingo, aquilo que se esperava desde a jornada 30 da Liga NOS, quando Benfica e Porto empataram a zero no estádio da Luz, resultado que na altura, abria o caminho para a revalidação do título por parte dos encarnados. Mesmo empatando, também a zero diante do Vitória de Guimarães, que esta época em casa não perdeu com nenhum dos chamados 3 grandes (empate com FC Porto e Benfica, vitória sobre o Sporting), os encarnados beneficiaram do empate do FC Porto no Restelo, 1-1, para festejarem o tão ansiado bi-campeonato, feito que fugia aos encarnados há 31 anos. Triste apontamento Este título conquistado pelo Benfica fica, de forma triste, associado a cenas de violência que não devem, nem podem acontecer. O presidente encarnado, Luís Filipe Vieira, já se manifestou publicamente sobre isso, num comunicado no sítio oficial do clube na internet alertou para a separação que tem de haver entre a conquista conseguida e a violência, sublinhando que o que deve ser realçado é o feito alcançado pelo clube da Luz e não o resto. Infelizmente o foco têm sido mesmo os actos de violência. Tem-se assistido, nos últimos tempos, a uma escalada impressionante de violência nos recintos desportivos, em concreto, no futebol. Há indivíduos que se aproveitam destas situações para darem azo às suas frustrações do dia-a-dia e, cobardemente disfarçados pelo amor a este ou àquele clube, geram ondas de confrontos verbais e físicos que terminam sempre, ou quase sempre, com cargas policiais. Urge terminar e atacar este problema de frente, para que seja possível pôr-lhe fim, sem que haja maiores consequências ou desgraças no futuro, pois a julgar pelo que se viu, já estiveram mais longe de acontecer. Realço porém a imagem que mais me marcou e chocou, o ataque bárbaro perpetrado por um agente da autoridade(!?) contra um indivíduo, que foi violentamente agredido diante dos seus dois filhos menores e do seu próprio pai, avô das crianças, que estava junto destes e que também sofreu violentas agressões. Inqualificável! Tem havido tentativas para justificar esta inenarrável atitude, no próprio relatório do autor das agressões, por sinal subcomissário da PSP, este tenta camuflar a sua culpa ao explicar que as cenas de violência gratuita foram despoletadas por injúrias que o pai dos menores terá proferido contra o agente agressor. Não sei eventualmente o que terá sido dito, não sei até como foi dito, não imagino sequer porque foi dito, sei o que vi, e com a frieza com que é possível observar, nada justifica, volto a repetir, nada justifica, aquela selvajaria por parte de um elemento que tem formação específica para saber lidar com este tipo de situações e de quem se espera que funcione como garante da nossa segurança. Mas o que mais quero salientar é o acto de humanismo que um outro elemento do Corpo de Intervenção teve, num momento de grande tensão, o discernimento necessário para afastar do local e proteger a criança mais nova, visivelmente transtornada com o ocorrido ao seu pai e ao seu avô, sendo prontamente protegida com um fraterno abraço por parte deste verdadeiro agente da autoridade. É este o gesto que deve ficar gravado para memória futura, porque a polícia serve para proteger os mais fracos e os indefesos. Bem-haja a este agente que soube dignificar a farda que enverga. Obrigado Ernesto Pino. Primeira parte de luxo, segunda de nervos
Em Guimarães, aos 20 minutos de jogo, o Benfica, se tem sido competente na hora de definir em frente à baliza, teria a questão do título arrumada sem sobressaltos e com confiança, porém, ao contrário do que é habitual, a Lima e a Jonas, tremeram-lhes as pernas e o golo, aquele por quem todos os benfiquistas ansiavam, não surgiu. O Benfica dos primeiros 20 minutos jogou solto, sem amarras, sem medos e sabedor que a vitória era único resultado que não poria em causa a sua conquista. O ataque inicial à baliza de Douglas, que fez uma excelente exibição, foi avassalador, com constantes acções ofensivas e com a bola a beijar os postes da baliza vitoriana, os da casa viviam num sufoco e o Benfica mantinha, neste arranque de jogo, um ritmo frenético. Quem brilhava também com grande intensidade era o público, ambos emblemas iam sendo embalados pelos seus, num despique bem vivo no também bem composto D. Afonso Henriques. Ciente que sem golos o nervosismo se poderia apoderar dos seus jogadores, Jorge Jesus incentivava a equipa para o remoinho atacante, já Rui Vitória, procurava que os seus não vacilassem e se mantivessem alerta, percebendo que a falta de golo para os encarnados, era uma arma que poderia ser usada pelos seus mais adiante. Após este arranque frenético do Benfica, sem consequências na marcha do marcador, os donos do recinto conseguiram equilibrar melhor e lá aguentaram firmes o nulo até ao intervalo A segunda parte foi diferente, para pior, o equilíbrio da equipa vimaranense não permitiu ao Benfica arrancar para uns segundos 45 minutos tão bons como os primeiros, se juntarmos isso à ansiedade demonstrada por grande parte dos jogadores da equipa encarnada, temos os condimentos ideais para aquilo que foi o segundo tempo, mais morno, mais aborrecido, mais quezilento e menos espectacular. Ao contrário do que era esperado, o Vitória não conseguiu aproveitar este nervosismo que se apoderou da turma encarnada para poder assustar Júlio César e os minutos foram correndo, com cada vez mais nervos e menos futebol. Para o Benfica, este empate, porque o Porto ia vencendo o Belenenses, significava adiar tudo para a última ronda em casa, com o Marítimo, e talvez por isso, com o passar dos minutos, mais se notava a ansiedade da equipa de Jorge Jesus; já o Vitória, que sabia que o SC Braga ia perdendo em Alvalade, continuava acreditar que era possível chegar ao quarto lugar e. Até que perto do fim, chegou a explosão das bancadas, o Belenenses marcava e empatava o seu jogo com o FC Porto e o Benfica, com o empate em Belém, apenas teria que não perder para ser campeão. E assim foi, 31 anos depois, o Benfica voltava conquistar o bi e repetia a conquista da época passada. No Restelo não foram os velhos, foram as tormentas Dizer que o Porto desta jornada não foi competente, é fazer disso o espelho da época. Atenção, há que dar mérito ao que esta equipa fez, mas nos momentos decisivos (Taça de Portugal, Taça da Liga, Liga dos Campeões e jornadas da Liga NOS que permitiam aproximação ao líder), como era este jogo, o FC Porto, ao contrário daquilo que é o seu historial, falhou rotundamente. Motivo para esses falhos, agora é fácil encontrá-los, cabe à estrutura do FC Porto percebê-los e corrigi-los. Pode dizer-se que o Restelo foi o cabo das tormentas para este Porto, será ele o fim de linha para Lopetegui, já se verá. O jogo não era fácil, conquistar o título era uma missão quase impossível, mas empatar no Restelo e entregar de mão beijada a conquista ao adversário, é o ponto final numa época que deve servir para os dragões fazerem uma pausa para repensar o caminho. Numa partida aborrecida, os dragões, com o desenrolar dos minutos, foram-se pondo a jeito para o que haveria de lhe acontecer já perto fim. Os azuis e brancos entraram desligados do jogo e saíram do Restelo apagados em relação a tudo. O golo de Herrera ainda deu chama ao dragão, que após este golo ainda pressionou os homens da Cruz de Cristo, que ainda sonham, mesmo com este empate, com um lugar europeu, contudo, esta equipa azul e branca não conseguiu fazer o 0-2 e acabou por não segurar a vantagem, o empate, já perto do fim, num corrupio de erros, foi o culminar da ambição e deixou prostrado por terra o treinador e a própria equipa. O homem do leme da formação da cidade Invicta nem queria acreditar no que lhe estava acontecer, a sua equipa estava a minutos de entregar o título ao rival e não conseguir sequer, adiar para a última jornada o suspense desta Liga 2014/2015, foi um baixar de pano triste, para um FC Porto decadente, que esta época, também por culpa do seu treinador, não ganhou qualquer título, num ano onde o investimento foi brutal. Este empate, conforme já disse atrás, é um retrato de um Porto que chegou a encantar, que conseguiu fazer os adeptos acreditar em voos mais altos, mas que no fim de contas, se apresentou como um balão de ar, que depois de vazio, não tem nada de consistente onde se possa agarrar. Hoje é fácil culpar o treinador e bem, pois muitas responsabilidades devem ser-lhe assacadas, mas há mais rostos no fiasco desta temporada, que não se devem esconder e que terão que dar a cara, pois esta, conforme a passada, são épocas atípicas dos últimos 30 anos do futebol português. O FC Porto termina a temporada sem nenhum título, sem nenhum motivo para festejar e ao que se vai sabendo, com muitos cacos para colar, fica a pergunta quase em jeito de balanço, que Porto iremos ter doravante? Último remate Esta jornada, além de definir o campeão, definiu e confirmou a descida do Gil Vicente à segunda liga. A formação de José Mota foi a Penafiel perder com último classificado e assim viu confirmada a despromoção, a uma jornada do fim da prova. Em Alvalade, o Sporting, no jogo que se afigurava como ensaio geral para a final da Taça de Portugal, recebeu e venceu, por contundentes 4-1, o SC Braga, que continua a fazer um fim de época medíocre, mas sobre esta situação da equipa minhota, irá neste mesmo espaço, o Ricardo Jorge, fazer uma análise mais profunda, certo é que esta derrota e o empate do Vitória de Guimarães, deixam em aberto para a última jornada, a atribuição do quarto lugar da classificação. Já a luta por um lugar nas competições europeias está ao rubro e só na última jornada tudo ficará resolvido, a vantagem está do lado do Paços de Ferreira, que é a única equipa, de um conjunto de 4 (Paços, Belenenses, Rio Ave e Nacional, o Marítimo foi afastado desta luta após a vitória do Nacional no Bessa) a depender de si própria para alcançar este feito, e a próxima jornada emparelha estas formações em confrontos interessantes: Nacional – Paços de Ferreira; Rio Ave – Sporting e Gil Vicente – Belenenses. Aguarda-se pela emoção destes jogos para que haja algum brilho e cor na jornada que fecha a temporada. Daniel Lourenço Texto redigido de acordo com as normas do antigo Acordo Ortográfico (Decreto lei 35.228/45). |
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June 2016
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